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Obama diz que vai agir por conta própria na questão da imigração

Anúncio ocorre em meio à onda de menores que têm entrado ilegalmente no país desacompanhados dos pais depois de cruzarem a fronteira com o México

Por Da Redação
30 jun 2014, 19h32

O presidente Barack Obama afirmou nesta segunda-feira que vai agir unilateralmente, usando os poderes do Executivo, para promover mudanças no sistema migratório nos Estados Unidos. O anúncio ocorreu depois que o presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, informou a Casa Branca que os republicanos não permitirão que a votação sobre uma lei de reforma da imigração ocorra neste ano.

Obama criticou a posição dos republicanos e demonstrou que pretende pressionar para que a lei seja aprovada. “Eu uso os poderes do Executivo quando ocorre um problema sério, e o Congresso escolhe não fazer nada (…). A falha em aprovar a nova legislação é ruim para nossa segurança, é ruim para nossa economia, é ruim para nosso futuro”, disse o presidente.

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Obama disse ter pedido aos seus assessores que preparem recomendações a ele sobre a questão da imigração até o fim de setembro. Entre as medidas já adiantadas, está uma ordem para que órgãos de vigilância aloquem recursos para aumentar a segurança ao longo das fronteiras.

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A administração do presidente também está sob pressão por causa da entrada no país, desde outubro de 2013, de cerca de 50.000 menores originários da América Central, que chegaram desacompanhados de pais ou responsáveis e foram apreendidos após cruzarem, com a ajuda de “coyotes”, a fronteira com o México.

O presidente pediu ao Congresso que autorize a liberação de 2 bilhões de dólares para enfrentar o crescente fluxo de crianças e disse que vai procurar dar maior poder aos funcionários de imigração dos EUA para acelerar a deportação das crianças pegas cruzando a fronteira. Segundo Obama, o caso, classificado por ele como uma “crise humanitária”, mostra que a Presidência não pode “ficar observando e não fazer nada”.

A lei de imigração proposta por Obama e que vem sendo travada pelos republicanos da Câmara já foi aprovada no Senado e prevê mais verbas para a vigilâncias nas fronteiras, possibilita que cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA possam dar entrada em pedidos de cidadania e também regulamenta a imigração controlada de empreendedores estrangeiros que têm interesse em se fixar no país.

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(Com agências Reuters, France-Presse e Estadão Conteúdo)

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