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Nepal avalia cancelar subidas no Everest este ano

Cerca de 300 alpinistas já tinham se registrado para tentar subir a montanha mais alta do mundo este ano. Terremoto e avalanches destruíram acampamentos, rotas e uma ponte

Por Da Redação
6 Maio 2015, 11h03

A temporada de escalada no Everest pode ser cancelada neste ano. Especialistas que preparam as rotas de subida recomendaram não realizar o trajeto após o terremoto que acabou com a vida de dezenove montanhistas e guias na montanha mais alta do mundo. “O governo tem que tomar uma decisão formal”, disse nesta quarta-feira o diretor-geral do Departamento de Turismo do Nepal, Tulsi Gautam. “As condições no Everest estão piorando e não queremos correr riscos”, completou.

Uma equipe de alpinistas especialistas que preparam as rotas e o Comitê de Controle de Sagarmatha, região onde fica o Everest, recomendaram ao governo cancelar as subidas à montanha por causa dos danos provocados pelo terremoto de 7,8 graus em 25 de abril no acampamento base e a difícil passagem por sobre a cascata de gelo de Khumbu. Os especialistas também não descartaram a possibilidade de novas avalanches, já que a massa de gelo e neve que cobre a cordilheira do Himalaia foi modificada pela intensidade do tremor.

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“Os trabalhos para reparar a ponte sobre a cascata de gelo levariam pelo menos duas semanas. Dado o pouco tempo que temos antes da alta das temperaturas e a chegada da monção que dificulta a subida ao Everest, parece impossível que a rota possa ser preparada a tempo”, indicaram os especialistas em comunicado.

O documento ressaltou também a falta de equipamentos médicos e de resgate no campo base, além da escassez de equipamento e provisões necessários para começar a reparar a ponte destruída. Neste ano cerca de 300 alpinistas já tinham se registrado para subir até o topo do Everest, após a avalanche que no ano passado matou dezesseis sherpas e provocou o cancelamento das escaladas ao pico mais alto do mundo.

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Segundo os últimos dados oficiais do governo, o terremoto deixou pelo menos 7.652 mortos e 16.392 feridos, provocou 2,8 milhões de deslocados internos e destruiu cerca 200.000 edificações, enquanto outras 190.000 ficaram danificadas.

(Da redação)

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