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Número de mortos em terremoto no Chile sobe para seis

Governo chileno confirma que o alerta de tsunami foi retirado. Novos abalos sísmicos podem ocorrer nos próximos dias, avisa especialista

Por Da Redação
2 abr 2014, 09h59

O número de mortes provocadas pelo terremoto de 8,2 graus de magnitude que atingiu o Norte do Chile aumentou para seis, informaram fontes oficiais nesta quarta-feira. As autoridades também voltaram a confirmar que retiraram o alerta de tsunami que era mantido em seis localidades da zona afetada. Segundo o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, a sexta vítima é uma mulher que morreu após uma queda. De acordo com o jornal El Mercúrio, as outras cinco vítimas faleceram em decorrência de esmagamentos, quedas e infartos.

O terremoto, ocorrido às 20h46 desta terça, teve seu epicentro sob o mar, ao sudoeste de Iquique e a cerca de 1.850 quilômetros de Santiago, na região de Tarapacá. Aproximadamente 900.000 pessoas foram evacuadas para zonas mais altas das cidades após a confirmação do alerta de tsunami. A operação foi considerada exemplar e tranquila por Peñailillo. A ordem de evacuação se estendeu para as localidades litorâneas de todo Chile e as autoridades decretaram a suspensão de aulas.

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Por volta das 6h30 desta quarta, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada chilena (SHOA) levantou o alarme de tsunami nas últimas seis localidades em que o aviso se manteve durante toda a noite: Arica, Pisagua, Iquique, Patache, Tocopilla e Mejillones. O SHOA, no entanto, advertiu que nestas localidades do norte do Chile o nível do mar pode sofrer variações por várias horas e pescadores e embarcações podem ser afetados. As autoridades locais ainda estão avaliando a extensão dos estragos físicos ocasionados pelo tremor e informaram que ondas de até dois metros atingiram a costa em algumas cidades ao Norte do país. Mais de 30 voos com origem e destino para as cidades de Arica, Iquique e Antofagasta foram cancelados.

O terremoto aconteceu após intensa atividade sísmica que vinha ocorrendo na zona afetada, na fronteira com o Peru e a Bolívia, desde 16 de março, ocasionada pelo choque entre as placas terrestres de Nazca e Sul-Americana. Diana Comte, sismóloga da Universidade do Chile, considerou “normal” a movimentação das placas e disse que os especialistas registraram pelo menos 29 tremores secundários, chamados de réplicas. A sismóloga também advertiu para a possibilidade de novos fenômenos nos próximos dias.

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A presidente Michelle Bachelet decretou zona de catástrofe na região afetada e autorizou o envio de tropas das Forças Armadas para as cidades mais atingidas. Bachelet, que já está na região, falou que o objetivo dos soldados é ajudar a manter a ordem e a segurança, evitando assim possíveis saques, como aconteceu depois do terremoto de 2010. Na ocasião, o Chile sofreu um terremoto de 8,8 graus de magnitude seguido por um tsunami no centro-sul do país. A tragédia deixou mais de 500 mortos e provocou danos estimados em 30 bilhões de dólares, além de cenas de caos, com vários dias de saques.

(Com agência EFE)

Local do tremor

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