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Milhares seguem protestando nas ruas de Hong Kong

Manifestantes pró-democracia desafiam Pequim e continuam atos; China alertou comunidade internacional sobre interferência em 'assuntos internos'

Por Da Redação
29 set 2014, 06h51

Dezenas de milhares de manifestantes pró-democracia seguem nas ruas de Hong Kong nesta segunda-feira, ignorando as pressões chinesas para que os protestos contra o poder central de Pequim se encerrem. No domingo, enfrentamentos entre os manifestantes e a polícia terminaram com cerca de 40 pessoas feridas e dezenas de jovens detidos, segundo a rede americana CNN. Mesmo diante da ação das tropas de segurança, que usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, milhares de pessoas passaram a madrugada nas ruas e prosseguiram com os atos nesta segunda, em um desafio à China.

Caio Blinder: Um clamor por democracia made in Hong Kong

Organizados por estudantes, os protestos começaram na sexta-feira e cresceram rapidamente durante o final de semana, com a adesão de um grupo de defesa da democracia denominado Occupy Central. Segundo estimativas da imprensa local, o ato reuniu cerca de 60.000 pessoas no domingo. Os manifestantes protestam contra a decisão de Pequim de limitar as candidaturas para o governo de Hong Kong nas eleições previstas para 2017 e cobram uma reforma eleitoral. Em agosto, a China anunciou que o futuro chefe do executivo local seria eleito por sufrágio universal, mas só poderão concorrer dois ou três candidatos pré-selecionados por um comitê – apontado por Pequim.

Desde que o Reino Unido devolveu Hong Kong à China, em 1997, o território é regido pelo acordo “um país, dois sistemas”, que dá maiores liberdades civis à população, entre elas a liberdade de expressão.

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China – As autoridades chinesas, que já haviam manifestado repúdio aos protestos e pedido que os cidadãos de Hong Kong expressem sua insatisfação de modo “mais seguro”, nesta segunda-feira enviou um recado à comunidade internacional. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, alertou que Pequim se opõe a qualquer interferência estrangeira “nos assuntos internos da China”.

(Com France-Presse e EFE)

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