A associação médica da Venezuela denunciou nesta segunda-feira o “holocausto da saúde” devido à escassez de medicamentos e materiais hospitalares, e convocou um protesto em Caracas para a próxima quarta-feira.
“Tomamos a decisão de realizar atividades de rua nesta quarta-feira, dia 13, por causa da crise de saúde que existe na Venezuela pela ausência de medicamentos, (…) que é um holocausto da saúde”, declarou Douglas León, presidente da Federação Médica venezuelana.
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O grupo convoca a manifestação porque “pessoas estão morrendo”, acrescentou. De acordo com León, “é aterrorizante trabalhar nos hospitais” venezuelanos, uma vez que eles sofrem com “mais de 95% de falta de medicamentos”, enquanto “nas prateleiras das farmácias” a escassez é de 85%.
Maduro, que enfrenta uma severa crise econômica agravada pela queda do petróleo, reconheceu que esse serviço foi “infiltrado” por uma “máfia” que estaria revendendo remédios importados pelo Estados a preços superfaturados.
(Com AFP)
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