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Maria Corina é impedida de disputar as eleições na Venezuela

A deputada opositora destituída informou a decisão da Controladoria Geral da República em sua conta no Twitter. A decisão pode ser contestada em instâncias superiores

Por Da Redação
15 jul 2015, 08h35

A deputada opositora destituída Maria Corina Machado teve sua candidatura às próximas eleições parlamentares impugnada pela Controladoria Geral da República venezuelana. Ela informou nesta terça-feira que a Controladoria enviou a seu advogado, no dia 13 de julho, uma notificação revelando seu impedimento de concorrer nas eleições previstas para o próximo dia 6 de dezembro, mas sem explicar os motivos.

“Recebi a notificação da Controladoria. Pretendem impugnar minha candidatura a qualquer cargo público por 12 meses”, denunciou a ex-deputada no Twitter. Maria Corina Machado obteve uma das maiores votações das legislativas de 2010. “Agem como ditadores que são; que se preparem, nós vamos atuar como a maioria que somos”, escreveu a opositora em outra mensagem na rede social.

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A carta da Controladoria indica que Maria Corina poderá apelar da decisão nos próximos 15 dias e, posteriormente, ao Supremo Tribunal de Justiça, no prazo de seis meses. Maria Corina ainda não falou se irá recorrer. A política opositora foi destituída por decisão da maioria chavista na Assembleia em 1º de abril de 2014, por ter assistido, dias antes, uma reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Panamá como “representante não autorizada” da Venezuela. A reunião, no entanto, era pública e Maria Corina foi convidada para participar.

A deputada foi convidada pelo Panamá – país que rompeu relações com Caracas em março de 2014 – para falar na sessão da OEA sobre os protestos que deixaram 43 mortos entre fevereiro e maio do ano passado na Venezuela. Maria Corina, uma engenheira de 47 anos, e o líder opositor Leopoldo López foram os líderes a chamada “La Salida”, estratégia para forçar a renúncia do presidente Nicolás Maduro por meio de protestos de rua, que foram duramente reprimidos pela polícia chavista.

(Da redação)

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