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Manifestantes incendeiam sede do partido do governo em Guerrero

Três pessoas ficaram feridas, entre elas dois jornalistas

Por Da Redação
11 nov 2014, 20h05

Manifestantes mexicanos incendiaram nesta terça-feira a sede do partido PRI em Chilpancingo de Los Bravo, capital do Estado de Guerrero, a 257 quilômetros ao sul da Cidade do México. O protesto mira o governo no presidente Enrique Peña Nieto por causa do desaparecimento de 43 estudantes em Iguala, no mesmo Estado. Os jovens, de 18 a 21 anos, estão sumidos desde 26 de setembro, dia em que foram detidos por policiais e, suspeita-se, entregues ao cartel Guerreros Unidos. Segundo o testemunho de três suspeitos, os jovens foram mortos e seus corpos queimados em um lixão, por catorze horas, para apagar os rastros do crime.

O incêndio ocorreu durante uma tensa manifestação de professores sindicalizados e estudantes, alguns armados com paus e pedras. Em 13 de outubro, manifestantes já haviam incendiado parcialmente a sede do governo de Guerrero. A subsecretaria de Proteção Civil estatal informou que houve pelo menos três feridos no protesto desta terça-feira, dois deles jornalistas.

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Professores integrantes da Coordenadoria Estadual dos Trabalhadores em Educação de Guerrero (CETEG) e estudantes, que em sua maioria estavam com os rostos cobertos, confrontaram os integrantes do batalhão de choque que os perseguiam pelas ruas.

“Cerca de 400 pessoas conseguiram ocupar o edifício da PRI e deter os funcionários, que logo foram liberados”, disse Cuauhtémoc Salgado, dirigente estatal do partido, à Milenio Televisión.

Investigação – A procuradoria encontrou vestígios ósseos e cinzas no lixão onde os corpos teriam sido queimados. O material será analisado por um laboratório na Áustria. Até que se conheça o resultado dos testes, os estudantes têm o status legal de desaparecidos. Especialistas já advertiram que será muito difícil a identificação dos restos mortais, por sua extrema calcinação. Os familiares anunciaram na última sexta-feira que não aceitavam as explicações da procuradoria mexicana e que não cessarão os protestos até que haja provas de que seus filhos estão mortos.

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