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Jovem indiana mata o pai por abuso sexual

Kulvinder Kaur, de 23 anos, sofria constantes abusos há três anos

Por Da Redação
6 Maio 2014, 07h50

Ajudada por dois amigos, uma jovem matou seu pai após sofrer constantes abusos sexuais. Os jovens foram presos em Nova Délhi, informa nesta terça-feira a imprensa local. O crime ocorreu na semana passada, mas a informação não foi divulgada até a última prisão ser realizada nesta segunda, reporta o jornal local Hindustan Times, citando informações da polícia.

A jovem Kulvinder Kaur, de 23 anos, e dois amigos foram acusados de matar o pai da moça com golpes de um taco de críquete quando ele dormia em sua casa na capital indiana. O motivo do crime foram os frequentes abusos sexuais aos quais o homem submetia a jovem desde a morte da sua mãe, há três anos. Aparentemente, a moça deixou a porta de sua casa aberta no último dia 30 para que os dois amigos pudessem entrar sem fazer barulho e matar seu pai.

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Para garantir que o homem, Daljeet Singh, um taxista de 56 anos, estava morto, uma janela foi quebrada e, com um caco de vidro, extraíram de seu peito o marca-passo, relatou um oficial de polícia. O corpo do homem foi transportado em um carro e abandonado em uma área arborizada da cidade, em Uttam Nagar, a alguns quilômetros de sua casa, onde foi descoberto no dia seguinte e a polícia divulgou fotografias para que fosse identificado. Alguns familiares reconheceram o homem e a polícia foi até sua residência. Durante um interrogatório, Kulvinder confessou e seus cúmplices foram identificados como Prince Sandhu, um tatuador de 22 anos, que foi detido no último sábado, e Ashok Sharma, de 23, que trabalha em uma loja de roupas e foi preso ontem.

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Os frequentes casos de estupros contra mulheres e crianças deixaram a comunidade internacional consternada com a situação na Índia. Diante da ineficiência das autoridades em coibir os abusos, a política indiana Asha Mirge, membro da Comissão pelos Direitos da Mulher no estado de Maharashtra, relacionou os estupros ao “comportamento das mulheres“. Mesmo criticado por organizações defensoras direitos humanos e das mulheres, o discurso encontrou suporte nas vozes de outras autoridades e personalidades indianas. Um exemplo foi o popular guru Asaram Bapu, que chegou a dizer que uma das vítimas abusadas veio a falecer porque, ao invés de resistir, “deveria ter rezado a Deus e pedido aos agressores que a deixassem em paz”.

(Com agência EFE)

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