Investigadores de armas químicas da ONU chegam à Síria
Apesar de convite, grupo ainda não recebeu autorização para entrar no país
Por Da Redação
24 jul 2013, 11h06
A equipe de investigação da ONU sobre o uso de armas químicas chegou à Síria nesta quarta-feira para discutir o inquérito sobre as acusações do uso desse armamento na guerra civil síria. A equipe, liderada por Ake Sellstrom, não recebeu autorização para ingressar na Síria devido a disputas diplomáticas a respeito dos acessos que o grupo terá. Sua missão nesta semana é tentar chegar a um acordo para começar a trabalhar no país.
Entenda o caso
• Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
• Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
• Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
• Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.
Sellstrom, um sueco, está acompanhado da chefe do Escritório da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane. Ao chegar a Damasco, Kane disse que a missão deles é preparar o terreno para a investigação sobre o uso de armas químicas. Os dois foram convidados pelo governo sírio e vão encontrar o chanceler sírio, Walid al-Moualem, além de especialistas técnicos.
“Kane e Sellstrom chegaram à Síria para uma visita oficial de dois dias durante a qual se reunirão com funcionários de alto escalão sírios”, disse Khaled al-Masri, funcionário da comunicação e conselheiro da ONU baseado em Damasco.
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Até agora, o governo sírio impediu o acesso de investigadores da ONU a qualquer lugar, exceto Khan al-Assal, na província de Alepo, onde o governo do ditador sírio, Bashar Assad, e sua aliada Rússia dizem que os rebeldes usaram armas químicas em março. Os dois lados negam ter usado esse tipo de armamento.
Segundo a ONU, o governo sírio proibia que os investigadores examinassem as acusações formuladas por Grã-Bretanha e França contra o Exército sírio, que teria utilizado armas químicas em Homs (centro) em dezembro de 2012.
(Com agências France-Presse e Reuters)
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