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Indonésia adia a execução de brasileiro condenado por tráfico

Realização de congresso entre líderes da Ásia e da África no final de abril motivou decisão. Rodrigo Gularte é um dos onze réus que aguardam no corredor da morte

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h36 - Publicado em 9 abr 2015, 06h55

A Indonésia anunciou nesta quinta-feira o adiamento da execução de vários réus condenados por narcotráfico no país, incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte. Os fuzilamentos agora só devem ocorrer depois da realização de um congresso entre líderes da Ásia e da África que será sediado na Indonésia. O encontro acontece entre os dias 18 e 24 deste mês.

“A realização do próximo Congresso Ásia-África é a principal consideração para a suspensão”, disse o porta-voz da procuradoria da Indonésia, Tonny Spontana, que afirmou anteriormente que as execuções seriam feitas em abril, informou o jornal Jakarta Post.

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As autoridades do país não querem executar os presos enquanto líderes dos dois continentes estiverem na Indonésia para o evento. São 11 os réus no corredor da morte à espera da execução, entre eles franceses, filipinos, nigerianos e ganeses. O brasileiro Rodrigo Gularte foi preso em 2004 com vários quilos de cocaína escondidos em uma de suas pranchas de surf.

O governo federal e familiares de Gularte alegam que ele sofre de esquizofrenia, por isso não deveria ser executado. Apesar dos pedidos de clemência da presidente Dilma Rousseff, do premiê australiano Tony Abbott e do presidente francês François Hollande, o presidente indonésio Joko Widodo reiterou a firmeza de seu governo contra o narcotráfico e descartou as solicitações.

Em janeiro, a Indonésia fuzilou seis presos acusados de narcotráfico, entre eles o brasileiro Marco Archer Moreira, o que causou uma crise diplomática entre o país asiático e o Brasil. A Indonésia, que retomou as execuções em 2013, mantém 133 prisioneiros no corredor da morte, 57 acusados por tráfico de drogas, dois por terrorismo e 74 por outros crimes.

(Com agência EFE)

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