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Grã-Bretanha protegerá rebeldes sírios de armas químicas

Chanceler diz que proteção garante sobrevivência de opositores de Assad

Por Da Redação
16 jul 2013, 10h51

A Grã-Bretanha vai dar aos rebeldes sírios equipamentos para se protegerem de armas químicas e biológicas como “uma questão de urgência especial”. Segundo o ministro das Relações Exteriores, William Hague, a ajuda pode garantir a sobrevivência dos rebeldes no caso de um ataque com gás sarin.

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Entenda o caso

  1. • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
  3. • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
  4. • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.

Em uma declaração por escrito ao Parlamento nesta terça-feira, o chanceler disse que a Grã-Bretanha vai entregar à Coalizão Nacional Síria 5.000 capas de fuga, comprimidos de pré-tratamento contra agentes químicos e papel detector de armas químicas.

“Há evidências de ataques com armas químicas na Síria – incluindo sarin”, disse ele. “Acreditamos que seu uso é sancionado e ordenado pelo regime Assad.” A Grã-Bretanha tem dito repetidamente que acredita que as forças leais ao presidente Bashar Assad fizeram uso limitado desse tipo de armamento na guerra civil, algo que o governo sírio nega.

Várias autoridades internacionais já denunciaram o uso de armas químicas por parte do regime de Bashar Assad. Israel já havia indicado mais de uma vez o uso de sarin, uma substância tóxica que atua sobre o sistema nervoso e que foi inventada por cientistas alemães como parte dos preparativos do ditador Adolf Hitler para a II Guerra Mundial. Utilizado no ataque que matou 13 pessoas no metrô de Tóquio em 1995, o sarin provoca convulsões, insuficiência respiratória e, dependendo da exposição da vítima ao gás, pode levar à morte.

(Com agência Reuters)

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