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Grã-Bretanha resiste a ataques aéreos contra EI

Decisão de primeiro-ministro David Cameron ocorre logo após divulgação de vídeo em que grupo militante decapita refém britânico David Haines

Por Da Redação
14 set 2014, 18h26

A Grã-Bretanha resistiu neste domingo à pressão para se juntar aos Estados Unidos em anunciados ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI), depois que o grupo militante decapitou o refém britânico David Haines.

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Falando depois de presidir uma reunião do comitê de resposta a emergências do governo em Londres, o primeiro-ministro David Cameron disse que seu governo luta em várias frentes, mas, por enquanto, não estava lançando ataques aéreos.

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“Estamos prontos para tomar as medidas necessárias para lidar com esta ameaça e manter nosso país seguro”, disse ele em um comunicado televisionado feito a partir de seu escritório.

A Grã-Bretanha, no passado, foi muitas vezes o primeiro a aderir a ação militar dos EUA no exterior, mas a opinião pública está cansada da guerra, o Parlamento rejeitou no ano passado ataques aéreos sobre a Síria, e questões sensíveis em torno do referendo de independência da Escócia, na próxima quinta-feira, significam um Cameron reticente desta vez.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, deve discutir a decapitação do britânico, que atuava em ajuda humanitária, com o secretário de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, em uma reunião em Paris nesta segunda-feira.

“Tenho certeza de que vai ser um tópico de discussão”, disse um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA em Paris, em condição de anonimato, referindo-se ao assassinato.

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A filmagem do assassinato de David Haines por militantes do Estado Islâmico que lutam no Iraque e na Síria significa que Cameron, que também está tentando convencer a Escócia a rejeitar a independência em um referendo na quinta-feira, está sob pressão para adotar uma postura muito mais dura com o EI.

Ele disse que não descarta nenhuma opção para combater o EI, com a exceção de combates no solo, mas está recebendo pedidos cada vez maiores de alguns de seus próprios legisladores conservadores e de ex-chefes militares para se unir aos Estados Unidos no lançamento de ataques aéreos.

A última tentativa de Cameron de obter apoio do parlamento britânico a ataques aéreos contra a Síria no ano passado terminou em fracasso quando os legisladores votaram contra tal medida.

Cameron, que voltou a Londres antes do previsto na noite de sábado para presidir a reunião de emergência, chamou o assassinato de Haines, um funcionário humanitário escocês de 44 anos, de um ato de pura maldade e prometeu levar seus assassinos à Justiça.

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(Com agência Reuters)

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