Grã-Bretanha diz que refém na Líbia foi solto por militantes
Segundo a rede BBC, David Bolam foi libertado após pagamento de resgate
Um homem britânico que havia sido mantido refém por militantes na Líbia foi libertado, informou o Ministério das Relações Exteriores britânico neste domingo. David Bolam foi libertado dias depois do assassinato de um refém britânico, o agente humanitário Alan Henning, por militantes do Estado Islâmico (EI) que lutam no Iraque e na Síria, o mais recente em uma série de assassinatos filmados e colocados na internet.
“Nós estamos felizes que David Bolam está seguro e bem. Ele encontrou com sua família”, disse um porta-voz do ministério. “Temos apoiado sua família desde que ele foi preso”. O ministério não quis comentar mais sobre os detalhes do caso de Bolam, mas a imprensa britânica informou que ele havia sido tomado como refém em maio e, em agosto, apareceu em um vídeo postado on-line clamando por sua vida.
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A libertação de Bolam foi garantida mediante o pagamento de resgate, facilitada por facções políticas locais na cidade oriental da Líbia de Benghazi, informou a BBC. Bolam trabalhava como professor na Escola Internacional de Benghazi.
A libertação do professor britânico aconteceu apenas um dia depois que jihadistas do Estado Islâmico (EI) colocaram em circulação um vídeo que aparentemente mostrava a morte de Alan Henning, taxista de Salford. Henning, de 47 anos, trabalhava de voluntário na Síria quando em dezembro de 2013 foi capturado pelos extremistas sunitas, que no mês passado ameaçaram matá-lo em um vídeo que mostrava o assassinato do também britânico David Haines.
(Com agências EFE e Reuters)