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EUA: Retirada das Farc de lista terrorista depende de desarmamento total

O presidente colombiano vai a Washington se reunir com o presidente Barack Obama para abordar, entre outros pontos, a ajuda americana no pós-conflito da Colômbia

Por Da Redação
3 fev 2016, 07h41

Uma eventual retirada das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) da lista de organizações terroristas elaborada por Washington dependerá do desarmamento total do grupo guerrilheiro e do abandono de atividades ilegais, informou nesta terça-feira o enviado americano para o processo de paz colombiano, Bernard Aronson. Além do desarmamento, as Farc, de acordo com Aronson, precisam também “se afastar de toda atividade ilegal e avançar em um processo de afastamento de todas as suas atividades criminosas anteriores”.

Os Estados Unidos, que em 1997 designaram o grupo como organização terrorista, acusam as Farc de atividades de narcotráfico. A guerrilha mais antiga da América Latina negocia com o governo do presidente Juan Manuel Santos, em Havana, um processo de paz para acabar com o conflito armado interno de mais de meio século. Santos chega nesta quinta-feira em Washington. Ele vai se reunir com o presidente Barack Obama para abordar, entre outros pontos, a ajuda americana no pós-conflito colombiano.

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O presidente Santos passará três dias na capital americana a convite de Obama, para celebrar os 15 anos do “Plano Colômbia”, o ambicioso programa de cooperação bilateral concentrado na ajuda militar e no combate ao narcotráfico. O plano é criticado pelas organizações civis por ter deixado um rastro de violações dos direitos humanos. “A visita reconhece um dos principais êxitos em Política Externa para os Estados Unidos em anos recentes e prepara o caminho para continuar o apoio americano à Colômbia”, afirmou o diretor sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional, Mark Feierstein.

Em Washington, a agenda de Santos inclui encontros com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, com o secretário de Estado, John Kerry, assim como com líderes do Congresso e do setor empresarial. O futuro da Colômbia será discutido em diferentes organizações internacionais, sediadas na capital americana. Santos tem reuniões marcadas com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno; com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; e com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.

(Da redação)

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