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EUA: Empresário que aumentou remédio em mais de 5.000% se recusa a prestar depoimento e debocha do Congresso

Por Da Redação
4 fev 2016, 19h46

O empresário da indústria farmacêutica que aumentou em mais de 5.000% o preço de um remédio para pacientes com problema no sistema imunológico permaneceu em silêncio, recusando-se a responder às perguntas dos congressistas americanos nesta quinta-feira. Martin Shkreli, ex-presidente da Turing Pharmaceuticals, foi intimado a prestar depoimento a um comitê que investiga aumento abusivo de medicamentos, mas invocou o direito de permanecer calado para não se incriminar, garantido pela Quinta Emenda à Constituição americana.

Ao longo da audiência, Shkreli dava sorrisos e fazia outras expressões de descaso enquanto se recusava a responder às perguntas. Em determinado momento, o deputado Elijah Cummings se manifestou contra as reações do empresário. “Não é engraçado, senhor Shkreli. Pessoas estão morrendo” disse Cummings. O advogado do empresário, Benjamin Brafman, afirmou que seus movimentos faciais eram tiques nervosos, não expressão de deboche. Mais tarde, Shkreli usou o Twitter para ofender os congressistas. “Difícil aceitar que esses imbecis representam o povo em nosso governo”, escreveu o empresário.

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Tuíte de Martin Shkreli criticando os progressistas dos Estados Unidos
Tuíte de Martin Shkreli criticando os progressistas dos Estados Unidos (VEJA)
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Martin Shkreli tornou-se um dos homens mais odiados do planeta em setembro do ano passado quando sua antiga empresa, Turing Pharmaceuticals, adquiriu a patente do Daraprim, utilizado no tratamento de uma grave infecção em pacientes com o sistema imunológico comprometido, e aumentou de 13.50 dólares para 750 dólares o preço de cada comprimido.

Acusação – Shkreli foi detido por fraude financeira em dezembro, em Nova York. O caso não tem relação com o aumento do preço do Daraprim. A Justiça americana acusou o empresário de usar ilegalmente ações de uma empresa de biotecnologia fundada por ele em 2011 para pagar dívidas não-relacionadas à companhia. Em 2014, ele foi expulso da empresa, onde ocupava o cargo de CEO, e processado pelo conselho. Os promotores também afirmam que Shkreli envolveu-se em um complicado esquema financeiro ilícito depois que sua empresa MSMB Capital Management, especializada em operações financeiras de alto risco, perdeu milhões de dólares.

(Da redação)

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