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EUA concluem que regime Assad usou armas químicas

Inteligência americana acredita que entre 100 e 150 pessoas morreram em vários ataques com armas químicas na Síria. Avaliação indica que regime ultrapassou 'linha vermelha' estabelecida pela comunidade internacional

Por Da Redação
13 jun 2013, 19h01

Os Estados Unidos concluíram que forças ligadas ao regime de Bashar Assad na Síria usaram armas químicas (incluindo o gás sarin) em pequena escala contra rebeldes várias vezes no último ano. As equipes de inteligência estimam que entre 100 e 150 pessoas morreram em ataques com armas químicas no país. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Casa Branca e indica que o regime sírio ultrapassou a ‘linha vermelha’, que o presidente Barack Obama ressaltou em várias ocasiões como o limite para ações em relação à guerra civil no país.

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“Nossa inteligência tem muita confiança nesta avaliação conseguida a partir de várias fontes independentes de informação”, diz um comunicado divulgado pela Casa Branca. “Acreditamos que o regime Assad mantém o controle dessas armas. Nós não temos informação confiável, corroborada, indicando que a oposição síria conseguiu ou usou armas químicas”.

Nesta quinta-feira, a ONU estimou em 93.000 o número de mortos no conflito na Síria, que já dura mais de dois anos. Em média, são 5.000 mortes por mês e, do total de vítimas, ao menos 6.500 são crianças. O comunicado da Casa Branca diz que, apesar de a letalidade em ataques com armas químicas ter uma escala menor diante do massacre no país, o uso desse tipo de arma “viola normas internacionais e cruza a linha vermelha” estabelecida pela comunidade internacional.

“O regime Assad deve saber que suas ações nos permitem aumentar o escopo e a escala da assistência destinada à oposição”. O texto diz ainda que os Estados Unidos e a comunidade internacional têm várias outras respostas legais, financeiras, diplomáticas e militares disponíveis. “Estamos preparados para todas as contingências e vamos tomar decisões no nosso tempo”.

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