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Estados Unidos agradecem Irã por liberação de marinheiros

Segundo o secretário de Estado John Kerry, a forma como o problema foi resolvido prova a eficácia da diplomacia

Por Da Redação
13 jan 2016, 18h11

Os Estados Unidos agradeceram o Irã pela liberação de dez marinheiros americanos detidos na noite da última terça-feira pelas autoridades iranianas no Golfo Pérsico. Em um pronunciamento oficial, o secretário de Estado americano John Kerry afirmou que a resolução do conflito é “uma prova do papel crítico que a diplomacia desempenha para manter nosso país a salvo”.

O grupo estava em dois navios da Marinha dos Estados Unidos que faziam a rota entre Kuweit e Bahrein e entraram em águas territoriais iranianas. A imprensa estatal do Irã informou que os marinheiros foram liberados em águas internacionais após se desculparem pelo ocorrido. Contudo, segundo o vice-presidente americano Joe Biden, “não há nada para se desculpar”, já que as embarcações só invadiram território iraniano porque tiveram problemas mecânicos.

Em seu discurso, Kerry agradeceu as autoridades iranianas pela “cooperação e resposta rápida”. “São essas situações que, se não forem guiadas de forma correta, podem sair do controle”, disse.

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Acordo nuclear – O secretário de Estado também informou que o governo iraniano pode cumprir com as exigências do acordo nuclear nos próximos dias, o que deve levar os Estados Unidos e outras nações a suspender bilhões de dólares em sanções contra o país. O acordo prevê que o Irã envie a maior parte de seu urânio enriquecido para o exterior, assim como desmonte parte de suas milhares de centrífugas usadas para enriquecer o material. A maior parte das restrições dura entre dez e 15 anos.

Autoridades americanas disseram que o anúncio pode ocorrer já na sexta-feira, ou durante o final de semana. Em Teerã, o vice-ministro das relações Exteriores, Abbas Araghchi, deu declarações no mesmo sentido. “Acredito que ambos os lados irão satisfazer suas partes no acordo até sexta e, até sábado ou domingo, a implementação do acordo pode ser anunciada”, disse.

(Da redação)

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