Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Egito nega ter ameaçado prender esposa de George Clooney

O Ministério do Interior disse em comunicado que "não há nenhuma medida" que impeça a entrada de Amal no país

Por Da Redação
4 jan 2015, 12h23

O governo egípcio afirmou neste domingo que a advogada especializada em direitos humanos Amal Clooney, mulher do ator George Clooney, pode viajar ao Egito “quando quiser”, após ela afirmar que as autoridades locais tinham ameaçado prendê-la.

O Ministério do Interior disse em comunicado que “não há nenhuma medida” que impeça a entrada de Amal no país, em resposta a declarações da advogada ao jornal britânico The Guardian afirmando que as autoridades do Cairo ameaçaram prendê-la se publicasse um relatório sobre o sistema judiciário do Egito.

A advogada britânica, que se casou com Clooney em setembro, em Veneza (Itália), disse em uma entrevista ao jornal que ela e sua equipe elaboraram em fevereiro de 2014 um relatório para recomendar ao Egito um sistema judiciário mais independente. “Quando ia apresentar o relatório, primeiro de tudo nos impediram fazer isso no Cairo. Disseram: O relatório critica ao exército, a Justiça ou o governo?’ Dissemos: Bom, sim. Então afirmaram: ‘Bom, há o risco de serem presos”, contou a advogada.

Leia também:

Amal Clooney rejeita convite para investigar crimes de guerra em Gaza

Continua após a publicidade

Entre outros casos, a profissional representou o jornalista egípcio com passaporte canadense Mohammed Fahmy, detido no Egito com outros companheiros da emissora catariana Al Jazeera, condenados em junho a entre sete e dez anos de prisão no Cairo. A sentença foi cancelada na quinta-feira passada.

O australiano Peter Greste, o egípcio com passaporte canadense Mohammed Fahmy e o egípcio Baher Mohammed estão presos desde dezembro de 2013, quando foram detidos em um hotel no Cairo acusados de colaborar com a Irmandade Muçulmana e divulgar notícias falsas sobre o Egito.

No dia 1º de dezembro, um tribunal egípcio anulou a sentença e ordenou a repetição do julgamento dos três jornalistas, mas rejeitou libertá-los. Amal Clooney disse ao diário britânico que os repórteres foram vítimas de um sistema no qual as autoridades escolhem como querem os juízes.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.