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Dinamarca e Austrália pagam benefícios sociais a jihadistas do Isis na Síria

Ao menos oitenta terroristas receberam ajuda, como seguro-desemprego e auxílio-creche, enquanto lutavam no Oriente Médio

Por Paula Pauli
Atualizado em 30 jul 2020, 21h32 - Publicado em 27 Maio 2015, 15h41

O governo da Dinamarca pagou um total de 57 000 dólares em seguro-desemprego para 32 terroristas que hoje lutam nas colunas do grupo Estado Islâmico (Isis), na Síria.

A informação foi divulgada pela rádio dinamarquesa Radio24syv, segundo dados do Ministério do Trabalho. Um cidadão com direito ao seguro-desemprego recebe, diariamente cerca de 122 dólares por um período de até dois anos. A legislação local, contudo, só permite que sejam beneficiados aqueles que estão disponíveis ao mercado de trabalho mas não encontram vagas, o que seguramente não é o caso dos jihadistas. Entre os crimes em que eles se envolvem estão execuções de homens, mulheres e crianças, tráfico de pessoas, destruição de casas e de cidades inteiras.

A Dinamarca é um dos países com sistema de benefícios sociais mais generosos do mundo e seu governo é de centro-esquerda. Depois da Bélgica, o país é o que, proporcionalmente ao tamanho da população de 5,6 milhões de habitantes, mais manda soldados para a guerra na Síria e no Iraque.

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Situação parecida foi detectada na Austrália. Uma investigação federal concluída no final do ano passado constatou que quase todos os jihadistas que partiram desse país para somar-se ao Isis eram contemplados por algum programa social. Dos 57 australianos que foram para o Oriente Médio, 55 estavam na lista dos beneficiários porque tinham filhos pequenos, alguma doença ou não encontravam trabalho.

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Os dois casos evidenciam os perigos da excessiva tolerância com terroristas. Na segunda-feira, 25, no funeral de um jihadista dinamarquês morto por esfaqueamento, um grupo que assistia à cerimônia atacou patrulhas policiais com pedras. Um dos policiais sacou a arma e efetuou um disparo. O grupo fugiu e foi perseguido por policiais. Cinco homens foram detidos e liberados em seguida. O funeral era de Andres Vo Riis, que aparecia em fotos no Facebook com uma Kalashnikov AK 47 e com uma bandeira islâmica preta. Seu irmão mais velho é uma figura conhecida na comunidade islâmica da Dinamarca e tem lutado na Síria.

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