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China protesta contra hasteamento da bandeira de Taiwan nos EUA

Pequim e Taipé mantêm relações tensas há décadas e, apesar de Taiwan ter um governo próprio, a China considera a ilha como parte de seu território

Por Da Redação
5 jan 2015, 09h32

O governo chinês expressou seu descontentamento aos Estados Unidos e pediu que o país respeite a política de “uma só China” depois que a embaixada de facto de Taiwan em Washington hasteou uma bandeira taiwanesa no dia do Ano Novo, informou o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta segunda-feira. A embaixada de facto de Taiwan funciona no Escritório Econômico e Cultural de Taipé, na capital americana.

“Nós resolutamente nos opomos à chamada cerimônia de hasteamento da bandeira pela agência de Taiwan nos Estados Unidos e apresentamos representações solenes de protesto aos Estados Unidos”, disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em sua entrevista coletiva diária. Hua cobrou os Estados Unidos para eles terem “prudência e tratem adequadamente” quaisquer questões relacionadas com Taiwan, a fim de evitar que incidentes semelhantes voltem a acontecer.

O jornal China Post, de Taiwan, noticiou no sábado que essa foi a primeira vez que a bandeira taiwanesa foi içada nos Estados Unidos nos últimos 36 anos, desde que os Estados Unidos passaram a reconhecer a China continental, em vez de Taiwan, em 1979. Mais de 100 pessoas participaram da cerimônia em Washington, na quinta-feira, incluindo o principal representante de Taiwan nos EUA, Shen Lyushun, de acordo com o China Post.

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A cerimônia de hasteamento da bandeira é o mais recente incidente envolvendo Taiwan nas relações entre Estados Unidos e China. O governo chinês informou em dezembro que havia apresentado um protesto aos Estados Unidos depois que o presidente americano, Barack Obama, sancionou o projeto de lei que autoriza a venda para Taiwan de até quatro fragatas militares equipadas com mísseis guiados. Embora Taiwan e China tenham assinado uma série de acordos comerciais e econômicos históricos desde 2008, as desconfianças políticas e militares mútuas ainda são profundas.

(Com agência EFE)

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