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China constrói escolas em ilhas disputadas com outros países

Comandante da Marinha dos Estados Unidos alerta para possível corrida armamentista no Mar do Sul da China

Por Da Redação
15 dez 2015, 14h39

A China inaugurou nesta semana uma escola primária, uma creche e um centro de formação profissional na cidade de Sansha, fundada em 2012 no arquipélago Paracel, em uma reafirmação de seu controle sobre essa e outras ilhas no Mar do Sul da China. A construção das instalações, revelada pela imprensa estatal nesta terça-feira, custou 5,56 milhões de dólares (21,6 milhões de reais) e dezoito meses de trabalhos. A cidade de Sansha começou de fato como um destacamento militar, mas atualmente possui cerca de 1.000 habitantes civis.

A região também se transformou em uma atração turística, já que agências de viagens chinesas oferecem pacotes turísticos às ilhas Paracel desde 2013. A China tomou o controle do arquipélago em 1974, após vencer em uma batalha naval o então denominado Vietnã do Sul.

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Pequim reivindica a maior parte do Mar do Sul da China, através do qual passam mais de 5 trilhões de dólares (19,4 trilhões de reais) em mercadorias em cargueiros a cada ano. Contudo, Vietnã, Taiwan, Malásia e Filipinas também alegam soberania sobre o território. De acordo com imagens de satélite, a China está construindo sete ilhas artificiais na região e instalando diversas bases militares, em um gesto que os Estados Unidos interpretaram como ameaçador para os países vizinhos.

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Escalada militar – Também nesta terça, o comandante da frota americana no Pacífico alertou sobre o início de uma possível corrida armamentista no disputado Mar do Sul da China. Segundo o almirante Scott Swift, as nações se tornam cada vez mais tentadas a usar a força militar para resolver as disputas territoriais, em vez de recorrer ao direito internacional. “Os que têm reivindicações e mesmo os que não têm estão transferindo partes maiores de sua riqueza nacional para desenvolver forças navais mais eficientes, além do que é necessário, apenas para a autodefesa”, afirmou Swift, que também pediu que os países envolvidos em conflitos recorram à diplomacia para resolver as disputas.

Questionado sobre os comentários de Swift, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse: “Alguns países estão exagerando sobre as tensões na região do Mar do Sul da China para, na realidade, para criar confusão e se intrometer na região. A China é decididamente contra isso”.

(Da redação)

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