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Brigando com o FBI, Apple trabalha para aumentar segurança do iPhone

Se a Apple conseguir atualizar a sua segurança, a empresa irá criar um desafio técnico significativo para as agências governamentais

Por Da Redação
25 fev 2016, 09h34

Os engenheiros da Apple começaram a desenvolver novas medidas de segurança para dificultar que os governos possam invadir iPhones bloqueados, reporta nesta quinta-feira o jornal The New York Times. A ação acontece em meio a uma briga judicial na Califórnia, em que a empresa se recusou a desbloquear um iPhone criptografado usado por um dos atiradores de San Bernardino.

Se a Apple conseguir atualizar a sua segurança, a empresa irá criar um desafio técnico significativo para as agências governamentais, avaliam especialistas que converaram com o jornal. O diretor executivo da Apple, Tim Cook, disse nesta quarta que seria “ruim para os Estados Unidos” se sua companhia cumprisse a exigência do FBI (a polícia federal americana) para ajudar a desbloquear o iPhone de um dos terroristas.

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Em sua primeira entrevista desde a briga iniciada na semana passada, Cook disse que foi uma escolha difícil resistir à exigência do governo para ajudar a abrir o iPhone de Syed Farook, um dos dois extremistas que mataram 14 pessoas na cidade californiana em dezembro. “Algumas coisas são difíceis, outras coisas são corretas, e algumas são as duas coisas; essa é uma delas”, disse Cook em um vídeo divulgado pelo canal americano ABC.

Autoridades federais disseram que pedem apenas por alguma assistência para desabilitar alguns recursos de segurança do iPhone, dizendo que o aparelho pode ter informações sobre os assassinatos em massa. A Apple argumenta que se ajudar o FBI conforme está descrito no pedido judicial, seria necessário criar uma “backdoor” (porta dos fundos – uma vulnerabilidade) que tornaria outros aparelhos da marca suscetíveis a invasões por autoridades ou criminosos no futuro. “Isso exporia pessoas a vulnerabilidades incríveis”, disse Cook.

(Da redação)

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