Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bombardeios no noroeste da Síria ameaçam conversas de paz

Por Da Redação
19 abr 2016, 17h12

As frágeis conversas de paz da Síria sofreram um duro golpe nesta terça-feira, depois que ataques aéreos mataram cerca de 40 pessoas em um mercado lotado em território rebelde. A oposição afirma que a trégua em vigor acabou e que vai se manter longe da mesa de negociações por tempo indeterminado.

Um grupo de monitoramento disse acreditar que o ataque ao mercado de vegetais da cidade de Maarat al-Numan, na província de Idlib, foi a ação isolada mais mortífera desde que um cessar-fogo parcial foi adotado em 27 de fevereiro, mediado pelos Estados Unidos e pela Rússia, para abrir caminho para as primeiras tratativas de paz no conflito iniciado há cinco anos. A França descreveu os ataques como “mais um massacre”.

Um socorrista disse que aviões de guerra alvejaram simultaneamente mercados movimentados em duas cidades de Idlib, matando pelo menos 38 pessoas em Maarat al-Numan e 10 outras na vizinha Kafr Nubl.

“Temos mais de 20 carros que estão levando mortos e feridos para hospitais da área”, contou Ahmad Sheikho, membro da corporação de defesa civil, um serviço de resgate que opera em territórios controlados pela oposição.

Continua após a publicidade

O ataque aéreo foi acompanhado de combates intensos em outras áreas. Não ficou claro de imediato a quem pertenciam as aeronaves responsáveis pelos bombardeios. Tanto a Força Aérea síria como a de seus aliados russos vêm atuando apesar da cessação das hostilidades. Damasco e Moscou afirmam só estarem atacando territórios ocupados por combatentes islâmicos que não fazem parte do cessar-fogo, mas grupos opositores contradizem essa afirmação dizendo que o governo e seus apoiadores russos usam os radicais islâmicos para justificar ataques mais abrangentes.

As negociações de paz, que aconteciam em Genebra sob a coordenação da Organização das Nações Unidas (ONU), também parecem ter desmoronado nesta semana. A oposição afirma ter pedido uma “pausa” nas conversas, embora esteja relutando em aceitar a culpa pelo fracasso ao se retirar por completo da mesa de negociações.

(Com agências Reuters e AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.