Após tragédia nos Alpes, companhias aéreas mudam procedimentos nas cabines dos aviões
Empresas anunciam que vão passar a exigir a presença permanente de duas pessoas no cockpit das aeronaves. Piloto do voo 4U9525 foi impedido pelo copiloto de voltar
Por Da Redação
26 mar 2015, 15h05
Com a divulgação da informação de que o copiloto do voo 4U9525 agiu de forma deliberada para derrubar o avião, companhias aéreas passaram a anunciar mudanças nos procedimentos de voo. A companhia Norwegian Air Shuttle, a canadense Air Transat e a islandesa Icelandair informaram nesta quinta-feira que passarão a exigir a presença permanente de duas pessoas na cabine de comando.
“Quando um ocupante deixar a cabine, deverão restar duas pessoas dentro da mesma”, declarou Thomas Hesthammer, chefe de operações da Norwegian, a terceira companhia de baixo custo europeia. “Nós já discutimos isso há muito tempo, mas esse episódio acelerou as coisas”, acrescentou, afirmando que a medida passará a valer a partir desta sexta, depois da liberação pela administração norueguesa de aviação civil.
Atualmente, a regulamentação europeia não exige a presença contínua de duas pessoas no cockpit quando um dos ocupantes precisa de ausentar. Caberá à Agência europeia de segurança aérea tornar a prática obrigatória no continente. A finlandesa Finnair já aplica esta medida, de acordo com Päivyt Tallqvist, porta-voz da companhia. Outra companhia de baixo custo, a britânica EasyJet, decidiu manter duas pessoas dentro da cabine. “A EasyJet confirma que a partir de sexta-feira, dia 27 de março, mudará suas regras e a todo momento terá dois membros da tripulação na cabine do piloto”, afirma um comunicado.
Os registros de áudio da cabine do Airbus A320 da Germanwings indicaram que o piloto deixou o local e, ao tentar retornar, encontrou a porta fechada. Bateu várias vezes, sem obter resposta. O avião, que seguia a rota de Barcelona a Dusseldorf se chocou contra os Alpes franceses. Todas as 150 pessoas a bordo morreram.
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(Com agência France-Presse)
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