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Após morte de promotor, polícia turca prende 22 radicais esquerdistas

Os detidos são suspeitos de pertencerem ao grupo Partido Frente Revolucionária de Libertação Popular, que ontem realizou um sequestro na cidade de Istambul

Por Da Redação
1 abr 2015, 09h41

As forças de segurança turcas prenderam nesta quarta-feira 22 pessoas suspeitas de pertencer ao grupo de extrema-esquerda que assumiu ontem a autoria do sequestro de um promotor em Istambul que terminou com a morte de três pessoas, entre elas o próprio refém. Unidades da polícia antiterrorista efetuaram nesta madrugada batidas em domicílios de 23 pessoas suspeitas de serem membros do Partido Frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP-C, na sigla em turco) na cidade de Antalya, que fica às margem do Mar Mediterrâneo, no sul do país.

A maioria dos detidos são estudantes da universidade Akdeniz, localizada na cidade litorânea. O advogado dos presos, Hakan Evcin, afirmou que o grupo não planejava nenhuma ação em Antalya e apenas tinha previsão de divulgar um comunicado de imprensa na tarde de hoje.

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Durante as oito horas que durou o sequestro do promotor Mehmet Selim Kiraz no Palácio de Justiça, em Istambul, simpatizantes do DHKP-C compartilharam nas redes sociais informação sobre a ação. Um site próximo ao grupo publicou uma foto do procurador com uma arma apontada para sua cabeça na terça-feira durante o sequestro. Autoridades tentaram negociar a soltura de Kiraz, mas ele foi baleado na cabeça e no corpo. O promotor investigava as circunstâncias da morte do adolescente Berkin Elvan, em 11 de março de 2014, depois de passar 269 dias em coma após ser atingido na cabeça por uma bomba de gás lacrimogêneo pela polícia durante um protesto em 2013 em Istambul.

O DHKP-C é um grupo marxista, formado no final dos anos 1970, que está por trás de uma série de assassinatos e ataques suicidas, incluindo ataques fatais contra a embaixada dos Estados Unidos. A polícia turca também é alvo frequente do grupo. Nos últimos anos, eles reivindicaram a autoria de vários atentados, alguns deles suicidas, contra delegacias e policiais. Além da série de detenções em Antalya, a polícia prendeu hoje 36 estudantes na Universidade de Istambul. Os jovens preparavam uma ação de protesto contra o governo, segundo o jornal Evrensel.

(Da redação)

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