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Antes de ser um tirano, Kim Jong-un foi garotinho fofo

Em fotos raras, o pequeno - e bochechudo - ditador veste uniforme militar

Por Da Redação
22 abr 2014, 19h44

O menininho fofo que presta continência na foto se transformaria, anos depois, no tirano que comanda o país mais fechado do mundo, a Coreia do Norte. As raras imagens de Kim Jong-un quando criança foram apresentadas para a multidão que acompanhou um concerto reunindo membros das Forças Armadas na capital, Pyongyang. Depois da apresentação, um documentário sobre a dinastia que controla o país há quase setenta anos foi transmitido. O filme, que relatava a história em ordem cronológica, incluiu as fotos do pequeno ditador. Em uma delas, o já bochechudo Kim veste o uniforme da Força Aérea. Em outra, um pouco maior, ele está sentado na cabine de comando de um avião. O concerto ocorreu em 16 de abril, segundo informações da TV norte-coreana, mas as imagens do evento só foram ao ar nesta semana.

As fotos são raras, já que boa parte da vida de Jong-un, o terceiro membro da família Kim a assumir o poder na Coreia do Norte, é cercada de mistério. Nem mesmo sua data precisa de nascimento é conhecida. Órgãos de inteligência estrangeiros estimam que ele tenha 31 anos.

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Ao assumir o poder, no final de 2011, depois da morte do pai, Kim Jong-il, Kim Jong-un manteve a tradição brutal de sua família, chegando ao ponto de ordenar as execuções de um tio que foi seu mentor e, segundo a imprensa sul-coreana, até mesmo de uma ex-namorada.

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Ataques homofóbicos – Os ataques também são direcionados a alvos externos, como o australiano Michael Kirby, autor do relatório divulgado pela ONU no qual os dirigentes norte-coreanos são acusados de crimes contra a humanidade. A imprensa oficial do país passou a lançar ataques homofóbicos contra o australiano, que defendeu que Kim Jong-un e seus asseclas deveriam ser levados ao Tribunal Penal Internacional. Um dos textos chama Kirby, que é declaradamente gay, de “velho pervertido repulsivo com uma carreira homossexual que já dura 40 anos”. E considera “ridículo que um gay se ocupe de questões ligadas aos direitos humanos”.

Também nesta semana, a Coreia do Sul detectou um aumento de atividade nuclear nas instalações de Punggye-ri, onde a Coreia do Norte já realizou dois testes nucleares. O temor é que comunistas façam um novo teste nuclear em breve, possivelmente para coincidir com a viagem que o presidente dos EUA, Barack Obama, vai realizar ao longo desta semana na Ásia, incluindo a Coreia do Sul.

O governo americano afirmou que está monitorando a península norte-coreana e advertiu que Pyongyang não deve fazer nada que ameace a paz na região. “Claro que vimos os relatos sobre um possível aumento da atividade na instalação nuclear. Estamos monitorando a situação de perto e continuamos a urgir a Coreia do Norte a refrear ações que ameacem a paz e a segurança regionais e siga seus compromissos e obrigações internacionais”, disse a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki.

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