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Vigia condenado a pagar US$ 150 mil de fiança

George Zimmerman, acusado pela morte de um adolescente negro, ficará em liberdade assistida

Por Da Redação
20 abr 2012, 15h26

O vigia voluntário George Zimmerman, acusado de assassinato em segundo grau pela polêmica morte do jovem negro Trayvon Martin, em fevereiro, deverá pagar uma fiança de 150 mil dólares para obter liberdade até seu julgamento definitivo, determinou nesta sexta-feira um juiz da Flórida.

O juiz Kenneth Lester impôs a fiança para Zimmerman, que ficará livre, mas sob a vigilância de um sistema de monitoramento eletrônico através de GPS, além de estar proibido de portar armas, de se comunicar com a família Martin e de consumir álcool.

Por enquanto, o vigia não sairá da prisão de Sanford (centro da Flórida). Primeiro deve ser acertada a residência do acusado à espera do julgamento, assim como a manutenção do seu paradeiro em sigilo, de acordo com o juiz, essencial para preservar sua segurança e a de sua família.

Tanto Zimmerman quanto sua família revelaram na audiência desta sexta-feira que contam com poucos recursos – seus pais são aposentados e estão pagando a casa em que vivem – e, portanto, não está claro como o acusado conseguirá o montante para sair da prisão na qual se encontra desde o dia 11 de abril, quando se entregou às autoridades.

O advogado de Zimmerman, Mark O’Mara, solicitou no último minuto de uma audiência de mais de duas horas que seu cliente fosse autorizado a residir fora do estado da Flórida, mas o juiz não se pronunciou sobre este pedido.

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Desculpas – Na sala do tribunal também se encontrava a promotora especial designada para este polêmico caso, Angela Corey, e os pais de Trayvon Martin, Sybrina Fulton e Tracy Martin, junto ao seu advogado, Benjamin Crump. Minutos antes de se sentar no banco dos réus para ser interrogado, Zimmerman se desculpou perante os pais do jovem.

“Lamento a perda de seu filho”, disse Zimmerman, de 28 anos. “Pensei que era apenas um pouco mais jovem que eu”, acrescentou o vigia voluntário, vestido de terno e gravata, embora algemado. “Eu não sabia se estava armado ou não”, concluiu com o semblante tranquilo.

A esposa do acusado, Shellie, assim como seus pais, Robert e Gladys Zimmerman, prestaram seu testemunho por telefone no início da audiência e foram interrogados pelo advogado do acusado, Mark O’Mara, e pelo procurador estatal, Bernardo de la Rionda. “(Zimmerman) nunca foi uma pessoa violenta, a menos que fosse provocado”, disse o pai em uma de suas declarações, e assegurou que seu filho “foi uma pessoa honesta em toda a sua vida”.

(Com agência AFP)

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