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Vice-presidente do Egito propõe diálogo com a oposição

Exército do Egito informou que "não vai usar violência contra os cidadãos" nos protestos programados para a terça-feira nas principais cidades do país

Por Da Redação
31 jan 2011, 20h22

O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, disse nesta segunda-feira que o presidente Hosni Mubarak pediu que ele inicie um diálogo com todos os partidos políticos, inclusive sobre reformas constitucionais e legislativas, uma das principais reivindicações expressas pelos manifestantes anti-Mubarak.

As emendas constitucionais incluem flexibilizar as restrições entre os políticos qualificados para disputar a próxima eleição presidencial. “O presidente me pediu para contatar imediatamente todas as forças políticas para iniciar um diálogo sobre as questões levantadas, que também envolvem reformas constitucionais e legislativas, de forma a resultar em alterações claras e em um calendário específico para sua implementação”, disse Suleiman em discurso pela televisão.

Na esfera econômica, o vice afirmou que o presidente tem funcionários do governo para “tomar medidas para restaurar a confiança no setor”. As emendas constitucionais são as principais reivindicações de grupos de oposição egípcios e de manifestantes que protestam nas ruas desde a última terça-feira no Cairo e em outras cidades para pressionar Mubarak a renunciar depois de 30 anos no poder e a convocar eleições diretas.

Protestos – O Exército do Egito informou nesta segunda-feira que “não vai usar violência contra os cidadãos” nos protestos programados para a terça-feira nas principais cidades do país contra o regime autoritário do presidente Hosni Mubarak.

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“Estamos cientes e reconhecemos as reivindicações legítimas de nossos cidadãos”, disse o corpo militar em nota oficial veiculada pela televisão estatal. O Exército já havia sido acionado em meio às marchas, mas não houve repressão. Há relatos de militares confraternizando com os manifestantes.

Ismail Etman, porta-voz das Forças Armadas, anunciou que as tropas garantirão a “liberdade de expressão”, mas alertou os manifestantes para não cometer atos “ameaçando a segurança e danificando propriedades”.

O anúncio do Exército ocorre um dia antes da “marcha do milhão”, o maior ato programado em favor da renúncia do presidente Mubarak desde que os protestos tiveram início, na terça-feira passada. Mubarak está no poder há 30 anos.

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Os distúrbios no Egito foram inspirados na “Revolução do Jasmim”, que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, há duas semanas. No Iêmen e na Jordânia também foram registradas manifestações.

Veja números sobre a economia e a sociedade do Egito:

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