Vice de Romney promete divulgar imposto pago desde 2010
O deputado Paul Ryan seguirá o exemplo do companheiro de chapa, criticado por não divulgar suas declarações de imposto de renda anteriores
O candidato republicano a vice-presidente dos Estados Unidos, Paul Ryan, afirmou neste domingo que divulgará suas declarações de impostos dos últimos dois anos, da mesma forma feita por seu companheiro de chapa Mitt Romney, criticado justamente por sua falta de transparência nesse assunto.
Leia também:
Leia também: Romney erra e apresenta vice como ‘próximo presidente’
Ryan fez a declaração em entrevista ao programa “60 Minutes”, do canal CBS News, a primeira à qual ambos apareceram juntos após a designação do congressista como candidato a vice-presidente. Os americanos “não estão perguntando onde estão as declarações de impostos. Estão perguntando onde estão os empregos, onde está o crescimento econômico. Esses são os temas que importam”, argumentou Ryan em crítica à administração Obama.
Romney – O senador democrata Harry Reid disse recentemente que Romney não pagou impostos durante a última década, embora não tenha apresentado provas que respaldem essa acusação. Nos EUA não é obrigatório que os candidatos divulguem suas declarações de impostos, mas isso faz parte de uma tradição muito arraigada entre a classe política.
De fato, muitos republicanos pedem a Romney que divulgue suas declarações de impostos anteriores a 2010 para pôr fim às críticas e especulações dos democratas. O republicano tem uma fortuna estimada em cerca de 250 milhões de dólares e admitiu que paga uma taxa menor do que a do americano médio.
Por outro lado, na entrevista deste domingo, ambos defenderam a reforma do programa de saúde pública Medicare para idosos e aposentados, enquanto os democratas alertam que a modificação proposta pelos republicanos gerará mais custos para as pessoas que se beneficiam dele. “O programa está aí para os idosos atuais”, disse Romney, acrescentando que o Medicare deve ser “reformado” para as gerações vindouras.
(Com agência EFE)