Somália ultrapassa Iraque e é capital mundial do terrorismo

Estudo que mede 'índice de risco terrorista' colocou país no topo da lista

Por Da Redação
15 nov 2010, 16h30

Mogadíscio, na Somália (Abdurashid Abdulle/AFP/VEJA)

O Brasil aparece em 64º lugar, de um total de 196 países, na categoria ‘baixo risco’

A Somália é o país com o maior risco de sofrer “atentados terroristas”, superando pela primeira vez Paquistão, Iraque e Afeganistão. A informação foi revelada nesta segunda-feira pelo “Índice de Risco Terrorista” (TRI), um ranking com 196 países, publicado anualmente.

Entre junho de 2009 e junho de 2010, foram registrados 566 ataques terroristas na Somália, deixando um total de 1.437 mortos, informou a empresa especializada Maplecroft, que realiza o levantamento. O grupo dos primeiros 16 países fica na categoria “risco extremo”, na qual também está a Colômbia, em sexto lugar. O Iêmen entrou pela primeira vez nesta categoria, com 109 atentados.

O cálculo é feito em função da frequência e da intensidade dos atentados, assim como dos antecedentes de cada país. “A Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) suscita um alarme crescente entre os serviços de inteligência ocidentais, na medida em que o grupo planeja mais atentados no exterior”, afirmou a Maplecroft em um comunicado.

Ranking – A Grécia, que nos últimos anos enfrentou uma onda de violência protagonizada por grupos radicais que se autoproclamam guerrilhas urbanas, passa da 57ª para a 24ª posição, e supera pela primeira vez a Espanha (27ª), como primeiro representante europeu da lista.

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Potências como Estados Unidos (33º), França (44º) e Reino Unido (47%) integram a categoria seguinte, a de “risco médio”, na qual aparecem também diversos países latino-americanos: Chile (30º), Honduras (31º), Peru (35º), Venezuela (37º), Equador (40º) e Paraguai (46%).

Já Bolívia (59º), Panamá (63º), Brasil (64º), Guatemala (76º), Argentina (88º), México (96º), El Salvador (113º), Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Nicarágua e Uruguai (todas em 117º) são considerados países de “baixo risco”, segundo o estudo.

(Com agência France-Presse)