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Solução para Chernobyl continua congelada por falta de recursos

Potências mundiais conseguiram arrecadar 550 dos 740 milhões de euros necessários

Por Da Redação
19 abr 2011, 21h19

Ainda não há previsão de quando será possível construir um novo abrigo para isolar o reator que explodiu na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, já que a soma total das doações foi inferior à quantia necessária. Nesta terça-feira, as potências mundiais que participaram da conferência internacional de doadores, que acontece em Kiev, conseguiram arrecadar 550 milhões de euros, mas são necessários 740 milhões.

Impelidos pela crise nuclear do Japão, líderes de 40 países se reuniram na capital ucraniana para angariar a quantia necessária de euros para tocar dois projetos dos anos 1990 gerenciados pelo Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD). Um deles é a construção de uma estrutura de 110 metros de altura em forma de arco que cobriria o sarcófago de proteção do reator que sofreu o acidente. O segundo projeto tem o objetivo de armazenar os resíduos nucleares que foram gerados pela planta antes de finalmente ser fechado, em 2000.

Na conferência, a União Europeia doou os prometidos 110 milhões de euros; os Estados Unidos, 87 milhões; a França, 47 milhões; a Rússia, 45 milhões e a Alemanha, 42,4 milhões de euros. Apesar de a soma das doações não ter alcançado a quantia necessária, as autoridade presentes à conferência se mostraram otimistas de que mais fundos serão obtidos para garantir a segurança de Chernobyl. “Isso foi o que fomos capazes de arrecadar por meio de esforços conjuntos – e consideramos esse número uma estimativa preliminar – 550 milhões de euros”, disse o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, ao final da conferência. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que é possível que o objetivo “muito ambicioso” da conferência seja atingido.

Segundo especialistas, ainda há risco de contaminação na cidade de Chernobyl, no norte da Ucrânia, onde ocorreu um acidente nuclear em uma usina em 1986. Em algumas áreas da cidade fantasma, o risco de contaminação é 100 vezes superior ao normal.

(Com agência Reuters)

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