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Sobreviventes de naufrágio entram com ação milionária

Seis passageiros pedem indenização de pelo menos 460 milhões de dólares

Por Da Redação
28 jan 2012, 00h12

Seis sobreviventes do cruzeiro italiano Costa Concordia, que naufragou em 13 de janeiro em frente à Ilha de Giglio, apresentaram nesta sexta-feira uma ação em Miami contra a Carnival Corporation e sua filial Costa Cruise Lines pedindo uma indenização de pelo menos 460 milhões de dólares.

Entenda o caso

  1. • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
  2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
  3. • 16 mortos foram confirmados até agora.
  4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.

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O advogado dos seis passageiros, Marc Bern, disse que a ação foi apresentada em um tribunal de Miami, cidade da Flórida onde está a sede Carnival Corporation, a maior empresa de cruzeiros do mundo.Os sobreviventes que decidiram entrar com esta ação legal têm suas residências na Flórida, Nova York e dois deles são da Itália.

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A ação indica que a Carnival Corporation e Costa Cruise Lines incorreram em negligência marítima quando o barco com 4.229 pessoas naufragou ao se chocar com algumas rochas em uma região que não estava na rota oficial da embarcação.

Por conta da angústia sofrida, o grupo de sobreviventes pede uma compensação econômica de 10 milhões de dólares em nome dos seis passageiros e 450 milhões de dólares por danos. Os representantes da Carvinal nos Estados Unidos ainda não se manifestaram sobre a ação.

Acordo – Uma associação italiana de consumidores anunciou nesta sexta-feira que os sobreviventes do cruzeiro Costa Concordia receberão cada um uma indenização de 14.000 dólares.

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“O acordo envolve cerca de 3.000 passageiros de 60 países, entre eles 900 italianos. Estimamos que 85% deles vão aderir ao acordo”, disse um comunicado da ADOC, uma organização italiana de consumidores integrada pelo “Comitê de Náufragos do Concórdia”, negociador do acordo com a empresa Costa Crociere.

A Associação de Consumidores italiana Codacons convidou os passageiros a não aceitar esta oferta, que considerou como uma “esmola”.

Até agora, nove dos 16 cadáveres encontrados foram formalmente identificados e prosseguem as buscas por 16 desaparecidos.

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(Com Agência France-Presse)

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