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Rússia: veredicto de jovens do Pussy Riot sai nesta sexta

Integrantes do grupo punk que cantaram numa igreja uma 'oração' em protesto contra o presidente Vladimir Putin podem pegar até três anos de prisão

Por Da Redação
17 ago 2012, 04h37

A Justiça russa deve anunciar nesta sexta-feira o veredicto do processo contra as três jovens que integram o grupo punk Pussy Riot, acusadas de vandalismo por terem cantado uma “oração” em protesto contra o presidente Vladimir Putin. A manifestação ocorreu em fevereiro, na catedral de Cristo Salvador, em Moscou. A promotoria da capital russa pediu três anos de prisão para as manifestantes.

Segundo elas, o ato era um protesto contra o apoio da Igreja Ortodoxa Russa ao presidente. O caso ganhou repercussão internacional, envolvendo organizações em defesa da liberdade de esxpressão e até celebridades como a cantora Madonna, que declarou seu apoio às garotas em um show em Moscou, e o músico Paul McCartney, que pediu a libertação delas. A Anistia Internacional emitiu um comunicado no qual as considera “prisioneiras de consciência”.

Repressão – A “oração” contra Putin gerou muitas reações de desaprovação também na Rússia, um país que experimenta pouco desenvolvimento da democracia e da liberdade de expressão após a fim do regime soviético, em 1991. Recentemente, Putin sancionou uma lei que pune manifestações contra o governo.

Muitas personalidades russas, incluindo as pertencentes à comunidade cristã ortodoxa, defenderam as jovens e consideraram desproporcionais as acusações apresentadas contra elas e a sua permanência na prisão. Além de vandalismo, Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 29, e Maria Alyokhina, 24, foram acusadas também de incitação ao ódio religioso.

“O crime é grave e a promotoria considera que sua correção só é possível em condições de isolamento da sociedade. A punição necessária deve ser uma verdadeira privação de sua liberdade”, disse um dos promotores responsáveis pelo caso. Nesta quinta-feira, o ex-presidente da União Soviétia, Mikhail Gorbachev, disse que o episódio jamais deveria ter ido parar na Justiça e classificou o processo de “um fato completamente despropositado”.

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