Rebeldes recorrerão à Al Qaeda se o Ocidente não ajudar
Oposição pede reação internacional contra a repressão de Assad: uma 'zona de exclusão aérea' ou a entrega de armas ao Exército Sírio Livre. Para os analistas, quanto mais se alongar o conflito civil, maior é o risco de que ele se radicalize
Os rebeldes de Aleppo, principal cidade do norte da Síria, ameaçaram recorrer à rede Al Qaeda para obter ajuda caso o Ocidente mantenha sua rejeição em fornecer armas aos insurgentes sírios para combater as forças do ditador Bashar Assad. “Não queremos a Al Qaeda aqui, mas se ninguém nos ajudar, vamos nos aliar a eles”, diz Abu Amar, comandante rebelde de Bab al Nasr, centro de Alepo, cenário de combates há quase um mês. “Aposto que se esses combatentes vierem, lavarão o cérebro dos habitantes, e, se entrarem em Alepo, a cidade se transformará em sua base em três meses”, ressaltou ainda.
Entenda o caso
- • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
- • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
- • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’
Leia também:
Leia também: Assad nomeia três novos ministros sem dar explicações
Leia também:
Leia também: Alauítas, a minoria síria que mata por temer ser aniquilada
Leia também:
Leia também: Síria é expulsa da Organização da Conferência Islâmica
Leia também:
Leia também: Exército e rebeldes cometeram crimes de guerra, diz ONU