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Rebeldes estimam 10 mil mortes na Líbia e pedem mais proteção

França, Itália e Grã-Bretanha já se mostraram dispostas a intensificar ajuda

Por Da Redação
19 abr 2011, 15h42

Nesta terça-feira, o presidente do Conselho Nacional Transitório (CNT) da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, afirmou que 10 mil pessoas já foram mortas pelo conflito no país e pediu mais proteção da OTAN. Em entrevista coletiva concedida por Jalil e pelo ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, o líder rebelde fez um apelo aos países da coalizão aliada pedindo mais proteção ao povo líbio e a aplicação da resolução 1.973 da ONU, que autoriza a utilização de “todos os meios necessários” para garantir a proteção dos civis. “Os ataques aéreos atuais da OTAN não são suficientes e, deste modo, não existe a proteção total dos civis, é necessário averiguar que ferramentas podem ser oferecidas aos líbios para permitir que possam se defender”.

Itália – O chanceler italiano se mostrou preocupado com a situação da Líbia e manifestou o compromisso de seu governo com a transferência de mais feridos no conflito para hospitais da Itália. “O presidente Abdel Jalil nos falou de 10 mil mortos na Líbia, vítimas de um regime sanguinário, e de entre 50 mil e 55 mil feridos. Prometemos que aumentaremos consideravelmente o número de pacientes graves transferidos aos hospitais italianos”, explicou Frattini. Caso as vidas de seguidores de Kadafi corram perigo, o chanceler disse que a Itália também vai ajudá-los.

Foi firmado também um compromisso por parte do presidente do CNT de promover uma transição de uma Líbia na qual se toma o poder “sentado sobre um carro armado” para uma Líbia na qual se chega ao poder através das urnas. Depois dessa afirmação, Frattini disse estar convencido de ter feito a escolha certa de reconhecer o CNT como seu interlocutor na Líbia, o que, segundo o chanceler, outros países também devem fazer em breve. Segundo ele, o governo italiano é favorável ao envio de “instrumentos técnicos” ao povo líbio.

França – Nesta terça-feira, o primeiro-ministro francês François Fillon disse que a França vai intensificar seus ataques aéreos na Líbia para proteger os civis contra as forças de Kadafi. Durante uma coletiva de imprensa na Ucrânia, Fillon afirmou: “vamos intensificar nosso esforço militar a partir de nossas forças aéreas para impedir às forças de Kadafi continuar com seu avanço contra as populações civis”. No entanto, o primeiro-ministro insistiu na necessidade de se achar uma solução política para o conflito.

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Grã-Bretanha – Oficiais militares britânicos serão enviados para a Líbia para aconselhar rebeldes no conflito contra as forças de Kadafi, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, nesta terça-feira. De acordo com a rede britânica BBC, dez oficiais serão enviados a Bengazi. “Em particular, eles vão aconselhar o CNT em como melhorar sua estrutura organizacional militar, comunicação e logísticas, incluindo como melhor distribuir assistência médica e ajuda humanitária”, disse o ministro, frisando que os oficiais não se envolverão no conflito.

(Com agência EFE)

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