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Promotor do caso Benazir Bhutto é morto no Paquistão

Chaudhry Zulfiqar era responsável pelas investigações que ligam o ex-presidente Pervez Musharraf ao assassinato da ex-primeira-ministra

Por Da Redação
3 Maio 2013, 03h37

O promotor responsável pelo caso da morte da ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto, em 2007, foi assassinado nesta sexta-feira na capital Islamabad. Atiradores em motocicletas abriram fogo contra o carro de Chaudhry Zulfiqar nas primeiras horas da manhã, matando o promotor e uma mulher que passava pelo local. O guarda-costas de Zulfigar ficou ferido.

Primeira mulher a ocupar a chefia de governo no Paquistão, Bhutto ocupou o cargo de primeira-ministra entre 1988 e 1990 e entre 1993 e 1996. A política foi morta em um atentado em dezembro de 2007, apenas dois meses depois de retornar de um autoexílio de oito anos iniciado quando os militares, liderados pelo ex-presidente Pervez Musharraf, tomaram o poder em um golpe em 1999.

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A emboscada contra o promotor Zulfigar, que era membro da Agência Federal da Investigação do país, aconteceu quando ele estava a caminho de um tribunal para uma audiência sobre a morte de Benazir Bhutto.

Musharraf – Um dos denunciados na investigação federal movida pelo promotor é o ex-presidente Pervez Musharraf. Em prisão domiciliar há duas semanas, por violar a Constituição quando esteve no poder, o antigo mandatário enfrenta a acusação de ter negado a Bhutto a proteção adequada e ignorar deliberadamente as ameaças contra ela. O ex-presidente também foi contestado sobre a negligência dos policiais que limparam a cena do crime nas horas posteriores ao atentado.

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As autoridades paquistanesas culparam o Talibã pelo ataque, mas um inquérito das Nações Unidas concluiu que a morte de Bhutto poderia ter sido evitada e que a segurança que o governo forneceu para a ex-premiê foi “fatalmente insuficiente”.

Além desse caso, o promotor Zulfigar era o encarregado de investigar a organização dos atentados que mataram 166 pessoas na cidade indiana de Mumbai em novembro de 2008 e teriam sido perpetrados por um grupo extremista sediado no Paquistão.

(Com agência EFE)

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