O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, pediu a seus cidadãos que mantenham a calma após o impacto provocado pelo anúncio da morte do ditador norte-coreano Kim Jong-Il.
“O presidente Lee pede à população que compareça a suas habituais atividades econômicas sem alvoroços”, afirmou uma alto representante da presidência.
Lee conversou por telefone com o presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e concordaram em reforçar a cooperação em termos de segurança.
“O presidente (Obama) reafirmou o forte compromisso em favor da estabilidade da Península Coreana e da segurança de nosso aliado, a República da Coreia”, afirma um comunicado da Casa Branca.
“Os dois líderes concordaram em permanecer em contato estreito contato para acompanhar o desenvolvimento dos acontecimentos. Decidiram ordenar a suas equipes de segurança nacional que continuem em estreita coordenação”, compelta a nota.
Seul entrou em estado de alerta, aumentou a vigilância na fronteira e pediu aos Estados Unidos, que mantêm 28.500 soldados em seu território, que reforcem a vigilância com satélites e aviões, informou um porta-voz do Estado-Maior do Exército sul-coreano.
O presidente Lee também convocou o Conselho de Segurança Nacional para uma reunião de emergência.
Coreia do Sul e Coreia do Norte continuam tecnicamente em guerra desde o conflito de três anos entre os dois países, que acabou com um armistício em 1953.
A tensão entre os dois países aumentou desde que a Coreia do Norte bombardeou um navio de guerra sul-coreano em março de 2010, provocando a morte de 46 militares. Pyongyang negou envolvimento no episódio, mas em novembro de 2010 bombardeou uma ilha do Sul e matou outras quatro pessoas.