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Prédio da rádio e TV síria é alvo de atentado em Damasco

Ao menos três pessoas ficaram feridas, mas programação não foi interrompida

Por Da Redação
6 ago 2012, 06h35

Um atentado com explosivos atingiu na manhã desta segunda-feira a sede da rádio e televisão oficiais síria em Damasco. “Uma bomba explodiu no terceiro andar do imóvel da rádio e televisão síria”, informou a emissora. Ao menos três pessoas ficaram feridas. Apesar de danos em equipamentos e no prédio, a programação não foi interrompida.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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O edifício da rádio e TV estatais síria fica na praça dos Omeias, em um bairro muito protegido de Damasco. Para entrar na área é necessário passar por vários controles de segurança.

O episódio lembrou o atentado de 18 de julho, quando quatro autoridades do setor de segurança, incluindo o cunhado do ditador Bashar Assad, morreram após um ataque a um prédio do governo no centro da capital. O Exército Sírio Livre (ESL), composto em sua maioria por desertores do Exército, reivindicou a ação – nenhum grupo, porém, assumiu os ataques desta segunda.

Alepo – Enquanto isso, novos bombardeios e confrontos foram registrados nesta segunda-feira em Alepo, maior cidade da Síria, localizada no norte do país. De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a violência em Alepo matou oito civis e um dirigente rebelde, o que elevou a 28 o número de vítimas no país nesta segunda. Os bombardeios tinham como alvos o Palácio de Justiça, no centro, e os bairros de Shaar e de Markheh, na zona leste.

Ao mesmo tempo, o Conselho Nacional Sírio (CNS) acusou o Exército de Bashar Assad de ter cometido um massacre que teria deixado 40 mortos em uma localidade da província de Hama (centro do país). Um comunicado afirma que bombardeios que duraram mais de cinco horas e uma ofensiva deixaram ainda 120 feridos, a maioria em estado grave.

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O CNS acusa as forças de segurança do regime e as shabbihas, milícias pró-Assad, de ter perseguido as pessoas que fugiam com armas de fogo e armas brancas. A coalizão afirma que o objetivo do ataque era provocar um “exílio religioso claro”. Também foram registrados tiroteios em Salahedin (oeste), reduto rebelde onde um comandante insurgente morreu, e no bairro de Bab al Nairab (centro).

Ajuda – Neste domingo, três senadores americanos pediram o envio de ajuda militar direta aos rebeldes sírios, incluindo uma mobilização aérea, para proteger as zonas do país controladas pelas forças opositoras ao regime de Assad.

Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham, assim como o independente Joseph Lieberman, afirmaram ser conscientes dos riscos associados a um aprofundamento da participação dos Estados Unidos no conflito, em um texto publicado no jornal The Washington Post.

(Com agência France-Presse)

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