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Participação expressiva de eleitores marca disputa na Venezuela

Em país onde voto não é obrigatório, eleitores acordaram cedo e enfrentaram longas filas para escolher entre o ditador Chávez e o opositor Capriles

Por Da Redação
7 out 2012, 22h55

A participação expressiva dos eleitores na Venezuela, onde o voto não é obrigatório, marcou a disputa presidencial entre o ditador Hugo Chávez, em conseguiu sua terceira reeleição, e o opositor Henrique Capriles.

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Quase 19 milhões de pessoas estavam aptas a votar e muitas delas tiveram de enfrentar longas filas, depois que problemas em urnas e na organização do processo de votação levaram a atrasos. A ponto de o Conselho Nacional Eleitoral dar por concluída a votação, mas alertar que os eleitores que ainda estavam nas filas teriam seu direito de votar garantido.

Os centros de votação foram abertos às 6 horas (7h30 em Brasília) e há relatos de eleitores que chegaram às 4 horas em sua seção. O período de votação, que acabou sendo estendido, estava previsto para se prolongar por 12 horas, encerrando-se às 18 horas locais (19h30 em Brasília).

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A chance da oposição venezuelana contra Chávez

Declarações – Em declaração divulgada pela rede de TV estatal, Chávez agradeceu sua equipe de campanha e pediu calma à população até que o resultado oficial fosse divulgado: “Vamos aguardar os resultados com paciência, com calma, e nos preparar para aceitar os resultados, sejam quais forem”.

Logo depois de votar, em Caracas, ele já havia dito que iria reconhecer o resultado, e fez um chamado para que a oposição faça o mesmo. Só não se sabe se a ‘boa vontade’ de Chávez será a mesma se as urnas mostrarem um resultado diferente de suas expectativas.

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Capriles votou em Las Mercedes, na região de Caracas, também afirmou que a vontade do povo será respeitada: “O que o povo disser hoje é sagrado para mim, quem participa deste processo aceita as regras”.

Há 14 anos no poder, Chávez enfrentava sua disputa eleitoral mais difícil contra Capriles, que conseguiu apoio de uma oposição unida contra o ditador. A polarização provocou conflitos entre apoiadores de ambos os lados: em setembro, dois militantes pró-Capriles foram mortos. Neste domingo, eleitores foram baleados quando iam votar.

Temendo novos embates, a Venezuela fechou suas fronteiras no sábado para passagem de pessoas e veículos, como medida de segurança. Além disso, o porte de armas e as vendas de bebidas alcoólicas foram suspensas até a tarde de segunda-feira.

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