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Papa condena violência na Nigéria e nas Filipinas durante o Natal

Atentados deixaram 32 mortos e mais de 90 feridos durante celebrações religiosas do último sábado

Por Da Redação
26 dez 2010, 14h26

O papa Bento XVI criticou neste domingo, durante a bênção do Angelus no Vaticano, a “violência absurda” cometida contra cristãos em ataques a igrejas nas Filipinas e na Nigéria durante o Natal e fez um apelo por acordos de paz para solucionar os conflitos. O pontífice citou também o atentado suicida que matou 45 pessoas no Paquistão. “A Terra foi mais uma vez manchada de sangue, como já vimos em outras partes do mundo”, disse, ao oferecer suas condolências às vítimas dos atentados.

Os ataques de grupos extremistas neste fim de semana deixaram 10 fiéis e um padre feridos nas Filipinas e seis pessoas mortas na Nigéria. Pelo menos 32 pessoas morreram e 74 ficaram feridas após uma série de atentados na véspera de Natal em Jos, na Nigéria. A maioria das vítimas fazia as últimas compras de Natal, e uma igreja foi atacada. Na mesma noite, supostos membros de uma seita islâmica atacaram três igrejas no norte da Nigéria, matando seis pessoas e queimando um dos templos.

Duelo religioso – Em discurso realizado no último sábado, Bento XVI já havia falado sobre as perseguições religiosas a católicos ao redor do mundo. O papa pediu que os católicos na China e no Iraque tenham coragem para enfrentar a perseguição e os limites religiosos que lhes são impostos. Nesses países, militares se aproveitam de ataques violentos para tentar expulsar os cristãos do país.

Nas últimas semanas, a tensão aumentou entre o Vaticano e a China. Os católicos no país se dividem em duas igrejas distintas: uma delas reconhece o papa e a autoridade dele para nomear bispos; a outra é uma associação com aval do Estado, que nomeia seus próprios prelados – a Igreja católica estatal não reconhece a autoridade do Vaticano. Com a segregação, Pequim tem intensificado o questionamento sobre a autoridade papal para nomear bispos e insistir para que os prelados promovam o catolicismo regido pelo Vaticano na China.

(Com agência France-Presse)

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