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Negociação sobre programa nuclear iraniano termina sem acordo

Segundo fontes diplomáticas, o impasse deriva da pressão de franceses por um acordo em termos mais duros com Teerã. Conversas serão retomadas dia 20

Por Da Redação
9 nov 2013, 21h27

Terminaram sem acordo as negociações em Genebra, na Suíça, sobre o programa nuclear iraniano entre representantes da república islâmica e o grupo de países do 5+1, que reúne os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia) e a Alemanha.

A responsável pela política externa europeia, Catherine Ashton, representando o 5+1, afirmou em entrevista coletiva que houve avanços concretos, mas que certas diferenças persistem, segundo a rede britânica BBC. O Irã afirma que seu programa nuclear é pacífico, mas esconde detalhes sobre ele e impede vistorias da ONU. Potências ocidentais acreditam que Teerã esteja enriquecendo urânio para fabricar armas nucleares e por isso impuseram severas sanções econômicas à república islâmica.

Esta foi a segunda rodada de negociações desde a chegada de Rohani ao poder, em agosto, e a renovação da equipe iraniana que negocia a questão nuclear. As conversas serão retomadas em 20 de novembro, segundo a representante do 5+1.

Segundo fontes diplomáticas, o impasse desta rodada derivou da pressão dos franceses por um acordo em termos mais duros com o Irã. O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, considerou que a proposta desenhada na Suíça não basta para conter as ambições de Teerã.

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A principal preocupação dos franceses, segundo o jornal The New York Times, é o reator nuclear construído perto da cidade de Arak. O equipamento pode produzir plutônio, uma alternativa ao urânio enriquecido usado para ativar armas nucleares. O governo francês exige que as obras do reator sejam interrompidas ou destruídas, mas Teerã se comprometeu apenas a mantê-lo desligado por um período de seis meses.

Embora houvesse a expectativa que os países chegassem a um acordo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que não ficou desapontado com a rodada de negociações, que começou há três dias. Pouco antes, o presidente do país, Hassan Rohani, havia instado as potências ocidentais a aproveitar o que chamou de “oportunidade excepcional”.

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