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Na véspera do Dia das Mães, Michelle Obama condena sequestro de jovens nigerianas

Substituindo seu marido em discurso semanal, a primeira-dama disse estar "indignada" e "com o coração partido"

Por Da Redação
10 Maio 2014, 12h50

Na véspera do Dia das Mães, a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, voltou a condenar neste sábado o sequestro de mais de 200 adolescentes pelos terroristas do Boko Haram, no nordeste da Nigéria. Michelle disse que ela e o marido estão “indignados e com o coração partido” e veem nas meninas raptadas as suas próprias filhas – Malia e Sasha. “Vemos as suas esperanças e seus sonhos, e só podemos imaginar a angústia que os seus pais estão sentindo agora.” Pouco usual, a mensagem de Michelle substitui o pronunciamento semanal de Barack Obama para rádio e internet.

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Cerca de cinquenta personalidades pediram neste sábado, em uma carta aberta, a “todos os governos locais, nacionais e regionais, com o pleno apoio da comunidade internacional, que dediquem sua experiência e recursos, como imagens de satélite, dados dos serviços de inteligência ou logística das empresas multinacionais, para obter a libertação das jovens”, conforme o jornal Financial Times. O comunicado é assinado por ex-presidentes (o brasileiro Fernando Henrique Cardoso, mexicano Ernesto Zedillo, a irlandesa Mary Robinson e a ex-primeira ministra neozelandeza Helen Clark), empresários (como o brasileiro Guilherme Leal, da Natura, além de Bill Gates e sua filha Melinda Gates, Rupert Murdoch, Ted Turner, Paul Palmon e Arianna Huffington), vencedores do Prêmio Nobel (Desmond Tutu, Martti Ahtisaari), artistas (Bono), entre outras personalidades.

Esforços – As operações militares para resgatar as jovens têm sido criticadas pela lentidão e inoperância, tanto por familiares como por ativistas. Segundo a Anistia Internacional (AI), as autoridades nigerianas levaram cinco horas para começar a agir quando souberam do caso. O exército rebateu a acusação da ONG e afirmou que suas tropas foram atacadas. Na sexta-feira, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, afirmou que um grupo de especialistas americanos já estava no país, analisando a região para onde as jovens teriam sido levadas. Britânicos também viajaram até a Nigéria, e franceses e chineses também prometeram ajuda. A pressão internacional cresceu após a divulgação da mensagem do líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, ameaçando vender as jovens como escravas.

https://youtube.com/watch?v=PYb2Nnkr_EU

(com Estadão Conteúdo e agência France-Presse)

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