Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mineiros ganham camas e até interfone

VEJA.com teve acesso à segunda 'paloma' usada para mandar camas a mineiros

Por Manuela Franceschini, de Copiapó, no Chile
29 ago 2010, 16h54

A previsão é de que, ainda neste domingo, os mineiros poderão conversar com suas famílias através de uma linha direta de comunicação com o exterior

A segunda sonda que permite o contato entre quem está na superfície e os 33 trabalhadores presos na mina San José, no Chile, permitiu neste domingo o envio de um cabo telefônico e camas de armar para os mineiros. VEJA.com acompanhou a operação. A segunda “paloma” foi aberta há seis dias e serve como linha de comunicação com os 33 mineiros. Com o envio das camas montáveis, eles deixarão de dormir no chão, entre água e barro. O ministro de Mineração, Laurence Golborne, fez pessoalmente a manobra de receber a sonda, colocar dentro os objetos e lançá-la para a mina.

Dentro de cada “paloma” eram mandadas uma cama e meia. O processo de descida leva, em média, 20 minutos. Trabalham nessa estação doze pessoas, divididas em dois grupos de 6, em turnos de doze horas. Em toda a operação de resgate são 60 pessoas, de acordo com o serviço de comunicação do governo do Chile. “O espírito de compromisso de quem está trabalhando aqui é extraordinário”, disse Golborne enquanto apresentava as instalações aos jornalistas que foram levados ao local.

A previsão é de que, ainda neste domingo, os mineiros poderão conversar com suas famílias através de uma linha direta de comunicação com o exterior. É uma espécie de interfone, que ficará à disposição dos mineiros para que eles consigam se comunicar – cada um terá cerca de um minuto para falar. Antes, só era possível manter contato com os parentes através das cartas enviadas por um pequeno duto.

Continua após a publicidade

Perfuração – De frente para a “paloma dois”, olhando para a montanha acima, é possível ver a máquina que abrirá um diâmetro de 66 centímetros para o resgate, estimado em 100 dias. A preparação das peças para a perfuração já começou, mas ainda falta uma última parte, vinda da Alemanha, chegar à mina San José. Segundo o ministro, houve um atraso no vôo que traz a peça, de modo que a data marcada oficialmente para o início das atividades foi transferida para segunda-feira.

A primeira e a terceira sondas não são visíveis do acampamento, nem do local onde fica a segunda. A “paloma três” foi citada como um plano B de resgate por Walter Herrera, gerente de qualidade da empresa Geotec – responsável pelas sondas usadas na operação. O anúncio logo foi relativizado pelo ministro de Mineração, que afirmou haver outras dez possibilidades de resgate e que tudo dependeria de como evoluiriam os testes. De acordo com ele, a terceira “paloma” segue sendo apenas uma sonda até que tenham certeza de que será possível alargá-la a um tamanho suficiente para que os homens passem por ela.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.