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Milhares de sul-africanos na fila para homenagear Mandela

Espera para ver o corpo do ex-presidente leva, em média, quatro horas

Por Da Redação
12 dez 2013, 09h34

Milhares de sul-africanos aguardavam pacientemente na fila nesta quinta-feira, em Pretória, para prestar homenagem a Nelson Mandela, morto na semana passada aos 95 anos. O corpo do ex-presidente sul-africano segue acompanhado diariamente por um membro da família, como determina a tradição no país. A capela onde se encontra o caixão, dentro do complexo Unions Buildings, sede do Executivo da África do Sul, abriu suas portas para a população pelo segundo dia seguido, provocando uma longa fila no local – segundo a rede CNN, a espera para ver Mandela pela última vez leva, em média, mais de quatro horas. Cerca de 20 mil pessoas, entre parentes, autoridades e público geral, passaram ontem pelo velório de Mandela. Para hoje, a expectativa é que o local receba um público semelhante.

“Uma parte da família já está em Qunu, onde acontecerá o enterro, mas outros estão em Pretória porque não podemos deixar Madiba [apelido do ex-presidente sul-africano] sozinho”, disse o porta-voz da família, Temba Matanzima. O caixão com o corpo de Mandela voltou a percorrer o mesmo trajeto de quarta-feira, entre o hospital militar Uno e o grande edifício neoclássico, edificado em 1913.

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Um carro fúnebre com o caixão, coberto com a bandeira sul-africana e escoltado por batedores do Exército, saiu do hospital militar e percorreu os seis quilômetros até a capela. Como aconteceu na quarta-feira, centenas de sul-africanos aguardaram nas ruas para saudar o cortejo. “Fico arrepiada. É como quando os seus pais morrem: choro por meu presidente”, disse Johanna Moyo, de 41 anos. Vicky Joubert, de 40 anos, branca africâner, estava com a filha de 11 anos para homenagear Mandela. “Ele fez algo por este país que nós [os africâneres] não teríamos feito facilmente. Temos que trabalhar juntos ou este país não funcionará. Brigar não ajuda”, afirmou. (Continue lendo o texto)

A capela onde o corpo de Mandela está abrigado permanecerá aberta à visitação até sexta-feira. No domingo ele será enterrado em Qunu, a cidade em que passou a infância e que teve de abandonar após a morte do pai. O sepultamento acontecerá após uma semana de homenagens, incluindo a cerimônia oficial de terça-feira no estádio FNB (antigo Soccer City) de Soweto, em Johannesburgo, diante de mais de 90 chefes de Estado e de Governo.

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As vaias ao presidente Jacob Zuma, a foto descontraída – em demasia, segundo os críticos – do presidente americano Barack Obama com o primeiro-ministro britânico David Cameron e a primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schimdt, assim como o aperto de mãos entre Obama e Raúl Castro e o ‘falso intérprete’ de linguagem de sinais chamaram a atenção em todo o mundo.

(Com agência France-Presse)

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