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López denuncia ordem de prisão contra ele e Capriles

Na terça-feira, Maduro prometeu ‘radicalizar a revolução’ contra opositores

Por Da Redação
17 abr 2013, 10h10

O político de oposição da Venezuela Leopoldo López denunciou nesta quarta-feira, através de sua conta no Twitter (@leopoldolopez), que foi emitida uma ordem de prisão contra ele e o candidato opositor nas eleições presidenciais, Henrique Capriles. Na terça-feira, Capriles suspendeu a marcha que havia convocado para pedir a recontagem dos votos da eleição presidencial realizada no domingo, da qual saiu derrotado por estreita margem, diante das ameaças do herdeiro político de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, que prometeu “radicalizar a revolução”.

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“Não é um rumor! Minhas fontes me confirmaram que foram emitidas ordens de prisão contra mim e @hcapriles (conta de Capriles no Twitter)! Denuncio diante do país e do mundo esta perseguição”, afirmou López na rede social. “As ordens foram preparadas pelo sexto tribunal de controle, tribunal com competência de antiterrorismo, é do que querem nos acusar. O governo ordenou a grupos armados que se vistam como nós e provoquem violência. Não tenho nada a temer! A razão, a verdade, estão do nosso lado. Aqui estamos, esperamos que não executem essa perseguição e essa ordem política”, disse ele no Twitter, e publicou uma imagem com a assinatura do juiz do tribunal, Miguel Graterol Maneiro.

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Capriles, por sua vez, responsabilizou Maduro de qualquer dano a sua pessoa. “O ilegítimo fala de amor, de não-violência, e mandou atacar minha residência oficial como governador de Miranda. O que quer que aconteça comigo lá aponto como responsável Nicolás Maduro”, afirmou o opositor.

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Confrontos – Na terça-feira, Maduro disse que se “os grupos que geram violência no país continuarem nesse caminho, vamos radicalizar a revolução”. O candidato da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) suspendeu a manifestação prevista para esta quarta e convidou o governo a dialogar para resolver a crise. Antes disso, Maduro havia proibido a marcha até o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para pedir a recontagem dos votos. “Não está permitida a marcha no centro de Caracas, não vou permitir. Com a mão firme, vou me colocar contra o fascismo e contra os que atentam contra a democracia”, disse Maduro.

Os protestos começaram depois que foi anunciada a vitória de Maduro com uma vantagem de apenas 1,7 ponto percentual sobre Capriles. O opositor pediu a recontagem de votos e o governista disse que aceitaria, mas depois, o CNE proclamou Maduro presidente eleito, sem que a recontagem fosse feita. No lugar da marcha, Capriles convocou panelaços para a noite de hoje e amanhã, ressaltando o sucesso do que foi realizado na segunda-feira, e aproveitou para pedir o fim da “perseguição contra pessoas que estão pedindo a recontagem de votos”. Os conflitos pós-eleições já deixaram ao menos sete mortos e 61 feridos.

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