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Kim Jong-un visita tropas e determina que Exército esteja ‘preparado para o combate’

Na terça-feira, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, encorajou os militares a responderem 'com firmeza e sem piedade' a ataque do Norte

Por Da Redação
25 dez 2013, 07h36

O ditador norte-coreano Kim Jong-un visitou na terça-feira uma unidade do Exército e determinou que as tropas do país estejam preparadas para o combate, informou nesta quarta-feira a agência estatal KCNA. A retórica belicista do ditador integra sua estrégia de afirmação de poder – e já era esperada pelo serviço de inteligência da vizinha Coreia do Sul. No início do mês, Kim ordenou a execução de seu tio e mentor, Jang Song-thaek. Desde então, reforçou o tom das ameaças a Seul, chegando inclusive a afirmar que atacaria o país “sem piedade”.

O dia escolhido para a visita à unidade do Exército na cidade portuária de Nampo foi o mesmo em que o pai de Kim, Kim Jong-il, morto em 2011, foi nomeado comandante supremo do Exército Popular de Coreia em 1991, lembrou a agência estatal de notícias norte-coreana. O ditador exigiu que a unidade se “esforce ao máximo para estar preparada para o combate, tendo sempre em mente que uma guerra pode ocorrer sem aviso prévio”.

Kim estava acompanhado por altos funcionários e chefes militares, entre quais Choe Ryung-hae, diretor do gabinete político militar, e Ri Yong-gil, chefe do Estado-Maior norte-coreano. Choe é considerado por muitos o novo número dois do regime após a recente execução de tio do ditador.

Na terça-feira, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, também realizou uma inspeção militar e visitou uma unidade de defesa do país, primeira ação deste tipo que realizada desde que assumiu seu cargo em fevereiro. Park encorajou os militares a responderem “com firmeza e sem piedade” qualquer agressão da Coreia do Norte, em um momento em que Seul teme ‘provocações’ militares por parte do país comunista.

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Seul e Washington redobraram recentemente a vigilância sobre a Coreia do Norte, pois consideram que Pyongyang poderia recorrer a provocações para aumentar a tensão e desviar assim a atenção da impactante execução de Jang no âmbito doméstico.

A execução significou a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte de Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un, em dezembro de 2011. As duas Coreias seguem tecnicamente em guerra após o conflito entre os dois países (1950-1953) terminar com um armistício ao invés de um tratado de paz.

(Com agência EFE)

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