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Justiça bloqueia bens de Carlinhos Cachoeira

Por Da Redação
12 Maio 2012, 14h38

Brasília, 12 mai (EFE).- A 5ª Vara do Tribunal de Justiça do Distrito Federal bloqueou os bens de Carlos Augusto Ramos, o ‘Carlinhos Cachoeira’, acusado de dirigir uma máfia do jogo ilegal e investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por seus vínculos com políticos.

A decisão afeta todos os bens e contas bancárias de Cachoeira, e de outras seis pessoas que supostamente pertencem ao mesmo grupo criminoso.

As investigações da Polícia e as dimensões aparentes do grupo levaram à criação de uma CPI para esclarecer o caso, pois a suspeita é de que Cachoeira teria se envolvido com dezenas de políticos que facilitavam suas atividades.

Por seus supostos vínculos com Cachoeira, o Senado também iniciou um processo que pode causar a perda do mandato do senador Demóstenes Torres, que segundo escutas telefônicas feitas pela Polícia participava de muitos negócios do jogo ilegal.

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Em uma dessas gravações, feitas com autorização judicial e cujo conteúdo foi publicado parcialmente pela imprensa, Demóstenes chegava a advertir Cachoeira sobre diversas operações que as autoridades preparavam para combater suas atividades.

As escutas também envolvem os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do Partido dos Trabalhadores (PT), e do estado de Goiás, Marconi Perillo, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Além disso, afetam a construtora Delta, uma empresa que obteve contratos milionários em diversos estados do país, especialmente no Rio de Janeiro, cidade que será subsede da Copa do Mundo de 2014 e receberá os Jogos Olímpicos em 2016.

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Os diretores da empresa Delta também mantêm estreitas relações com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que é suspeito de estar envolvido na vasta rede de corrupção que teria sido elaborada por Cachoeira, de acordo com a Polícia.

Segundo as suspeitas, a Delta servia para lavar parte do dinheiro obtido pela máfia de Cachoeira e se valia de seus contatos políticos para obter vantagens nas licitações públicas.

No meio do escândalo suscitado pelas investigações, esta semana foi anunciada a venda da empresa Delta ao grupo J&F, no qual o Governo tem uma participação de 30% através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Cachoeira foi convocado para depor na próxima terça-feira perante a comissão parlamentar que investiga o assunto, mas seus advogados esperam uma resposta do Supremo Tribunal Federal, ao qual pediram que seu comparecimento seja adiado. EFE

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