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Japão descarta ampliar zona de segurança ao redor de usina

Governo mantém perímetro de exclusão em 30 km da central nuclear de Fukushima

Por Da Redação
17 mar 2011, 04h40

O governo do Japão assegurou nesta quinta-feira que por enquanto não há planos de ampliar a área de evacuação além do raio estabelecido de 20 quilômetros da usina nuclear de Fukushima, enquanto dá prioridade para resfriar a unidade 3.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, assinalou também que o Japão “entende” a recomendação dos Estados Unidos para que seus cidadãos em um raio de 80 quilômetros da central abandonem a zona, mas insistiu que por enquanto o governo japonês não considera necessário ampliar o perímetro estabelecido.

Cerca de 200 mil pessoas foram evacuadas nos últimos dias em um perímetro de 20 quilômetros em torno da usina de Fukushima, enquanto foi recomendado que aqueles que vivem entre 20 e 30 quilômetros não saiam de suas casas, fechem as janelas e evitem usar os aparelhos de ar-condicionado.

Nesta quinta-feira, as autoridades japonesas aumentaram em 28 mil o número de evacuados nas localidades próximas à usina nuclear. Estas pessoas foram levadas para centros de amparo na província de Fukushima e nas zonas de Niigata e Togichi, segundo a rede de televisão “NHK”.

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Além disso, na província de Fukushima muitos outros moradores decidiram voluntariamente deslocar-se para o sul ou afastar-se da usina para evitar a exposição à contaminação nuclear.

Os principais problemas parecem se concentrar agora em duas unidades, a 3 e a 4, nas quais as temperaturas e o nível de radioatividade seguem muito elevados.

O ministro de Defesa japonês, Toshimi Kitazawa, disse que, se for necessário, será repetida a operação de jogar água sobre o reator 3 a partir de helicópteros.

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Kitazawa detalhou que o nível de radiação a 300 metros de altura era de 4,13 milisievert por hora, enquanto a 90 metros alcançava 87,7 milisievert.

Na quarta-feira, as autoridades japonesas detectaram que o nível de radiação a mais de 20 quilômetros ao nordeste subiu a 0,33 milisievert por hora, ligeiramente acima do normal mas ainda sem perigo para a saúde.

(com Agência EFE)

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