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Israel solicitou aos EUA material bélico para atacar o Irã

Informação é de jornal israelense. Casa Branca estaria providenciando armas

Por Da Redação
7 mar 2012, 07h50

Na visita que fez aos Estados Unidos no início desta semana, o premiê israelense Benjamin Netanyahu teria aproveitado para solicitar ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, que aprove a venda do material bélico necessário para bombardear o Irã. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo jornal israelense Ha’aretz.

Em uma recente reunião, Netanyahu solicitou a aquisição de sistemas avançados de resposta em voo e bombas anti-bunker GBU-28, necessárias para destruir os principais centros do programa nuclear iraniano. A instalação de Fordow, próxima da cidade de Qom e na qual Teerã enriquece urânio, está construída parcialmente dentro de uma montanha, enquanto a de Natanz, ao sul da capital, se encontra oito metros sob o nível do solo, protegida por várias camadas de cimento.

O diário, que se baseia em informações fornecidas por um alto cargo americano, assinala que o presidente americano, Barack Obama, encarregou Panetta de trabalhar diretamente sobre o tema com seu colega israelense Ehud Barak, e que se inclina a aceitar a demanda o mais rapidamente possível.

Com Obama na Casa Branca, a colaboração militar entre os dois países aliados alcançou níveis sem precedentes, como sublinham seus respectivos dirigentes. Ainda durante sua visita aos EUA, Netanyahu admitiu a possibilidade de um ataque contra o Irã. Após uma reunião com o presidente americano Barack Obama, Netanyahu afirmou a um grupo de judeus, durante um discurso de aproximadamente meia hora, que nunca colocará a segurança de Israel em risco.

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Netanyahu acrescentou que o Irã é responsável pela morte de centenas ou até milhares de americanos, e advertiu que, se o Irã age assim sem armas nucleares, seria ainda pior se as obtivesse. “Nenhum de nós pode esperar mais tempo. Nunca permitirei que minha gente viva à sombra da aniquilação”, enfatizou o premiê israelense, que antes comunicara a Obama que “sempre devemos ser os donos do nosso destino”.

Um documento diplomático revelado pelo site WikiLeaks assinala que Israel e EUA abordaram em uma reunião mantida em novembro de 2009 a “entrega a Israel de bombas anti-bunker GBU-28, apontando que a transferência deveria ser feita com discrição para evitar alegações de que o governo dos EUA estaria ajudando Israel a preparar um ataque contra o Irã”.

(Com agência EFE)

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