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Índia comuta pena de assassinos de ex-primeiro-ministro

Condenados à morte pelo atentado a Ravij Gandhi irão cumprir prisão perpétua. Corte tomou decisão após governo atrasar análise de pedido de clemência

Por Da Redação
18 fev 2014, 04h52

A Suprema Corte da Índia comutou nesta terça-feira pela prisão perpétua a pena de morte dos três condenados pelo assassinato do ex-primeiro-ministro Ravij Gandhi em 1991, informou a imprensa local.De acordo com a emissora de televisão NDTV, a corte, liderada pelo juiz P. Sathasivam, tomou a decisão devido ao atraso do presidente do país, Pranab Mukherjee, em avaliar o pedido de clemência dos condenados Santhan, Murugan e Perarivalan.

O governo do Partido do Congresso, ligado à dinastia Nehru-Gandhi, era contrário à comutação da pena e o procurador-geral, Goolam Vahanvati, afirmou que os condenados “não expressaram uma palavra de remorso” em seu pedido de clemência. O Executivo reconheceu o atraso na decisão sobre o pedido, mas argumentou que não foi algo irracional nem inexplicável e que não justifica a comutação da pena capital, segundo o jornal The Times of India. A Suprema Corte também deixou nas mãos do governo do estado de Tamil Nadu, no sul do país, onde foi cometido o crime, o indulto e a libertação dos assassinos de Rajiv.

O caso – Os três condenados têm envolvimento no atentado suicida que matou o ex-primeiro-ministro em 1991. Ele era chefe do Partido do Congresso, atualmente no poder, e marido da atual líder da legenda, Sonia Gandhi. Murugan, Santhan e Perarivalan fazem parte do grupo de 26 pessoas condenadas à morte em 1998 por um tribunal especial que julgou sua participação no atentado que matou o premiê. Os assassinos faziam parte do grupo rebelde do Sri Lanka, os Tamil Tigers (Tigres de Liberação do Tamil Eelam), derrotados em 2009, e que atentaram contra o ex-primeiro-ministro indiano por enviar tropas de paz à ilha em 1987.

Outras decisões – A Suprema Corte da Índia reduziu em 1999 as penas de 22 dos condenados, mas confirmou as de Murugan, Santhan e Perarivalan, assim como a de uma mulher identificada como Nalini que, posteriormente, foi comutada pela de prisão perpétua. Filho da primeira-ministra Indira Gandhi, assassinada em 1984 por extremistas sikh, Rajiv Gandhi foi chefe do governo indiano entre 1984 e 1989, até que seu partido perdeu as eleições gerais.

(Com agência EFE)

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